sábado, agosto 28

Coisas de Amor



 Eu amo olhos que sorriem, gestos que se desculpam, toques que sabem conversar e silêncios que se declaram...!!!
Amo você!
Amo quando a sorrir teus olhos me falam de amor, sem que pronuncies uma única palavra.
Encontro nos teus olhos a minha paz...
Nos teus lábios muita felicidade...
No teu abraço acalento...
E, nos teu corpo repouso.
Viestes não sei de onde
Se de perto ou de longe...
Sei que tua presença muda todo o cenário da minha existência e,
matiza com beleza os palcos das nossas vidas!
A tua chegada é a certeza de que a vida pode sim, ser vivida com intensidade e, acima de tudo com muita verdade.
Gosto da saudade que sinto quando não estás por perto. Um sentimento feliz que posso pensar em ti invade-me o coração, certamente que será a ausência de dúvidas do que sentes por mim.
A convicção de que voltarás para mim, traz às minhas lembranças as mais belas fotografias do que somos quando estamos juntos.
De longe ou de junto,  tu me fazes a mais feliz de todas as mulheres  que habitam nesse planetinha chamado paixão.
Meu amor...
“Há alguns dias, Deus - ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus -, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E tu sabes a que me refiro. Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer - eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom” (Pequenas Epifanias - CFA).
Eu amo você!

Célia Regina Carvalho

domingo, agosto 22

De volta aos Palcos da minha Vida



Com o passar do tempo e, horas a fio de intimidade com o silêncio,
percebi que esperar não significa inércia, muito menos desinteresse;
que renunciar não quer dizer que não ame e, abrir mão não quer dizer que não queira (Martha Medeiros).
Compreendi também que meu coração pode amar quantas vezes eu queira e que a vida, só tem graça se eu me permitir ao amor e à paixão tantas vezes quantas forem necessárias.
Entendi que meu coração gosta mesmo é de felicidade!
Em meio a introspecções várias, notei que todas as vezes que resolvi abrir mão de algo ou alguém, a vida me presenteou com algo ou alguém melhor.
Partindo desse princípio, passei a exercitar a paciência...
Esperei algumas vezes, não inerte, claro!
Renunciei, mesmo amando...
E, abri mão mesmo querendo e, querendo muito!
Mas, enquanto minhas pálpebras fechadas me embalavam para que eu pudesse organizar meus pensamentos, o cenário à minha volta foi transformado. Então, percebi coisas e pessoas diferentes e, em alguns casos, passei a observar com um olhar diferente, coisas e pessoas que sempre estiveram ali.

Conclui, pois...
Tais quais as coisas, são os adereços. Coisas divertem, pessoas completam.
Coisas: descartamos ou não...
Pessoas: substituímos ou não.

Decisão
Descartei alguns pertences que não mais se adequavam àquele novo cenário e, substitui personagens cujas falas não faziam mais parte daquele script.

Conclui:
  1. Sou protagonista dessa história;
  2. Tenho em mãos o papel principal;
  3. O início e o final foram escritos para que eu seja feliz.

Assim...
Acendam as luzes!
Toquem a música!
Abram as cortinas!
Estou de volta aos palcos da minha vida!


Célia Regina Carvalho

sábado, agosto 21

A Alegria na Tristeza


O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.

O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.

Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.

Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.

Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.

Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.

Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.

Martha Medeiros



"E que seja permanente essa vontade de ir além daquilo que me espera".
(Adri Cataluna) 

Para Viver Um Grande Amor - Vinicius de Moraes

Para Viver Um Grande Amor - Vinicius de Moraes




Tom Jobim e Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, preciso
É muita concentração e muito siso
Muita seriedade e pouco riso
Para viver um grande amor
Para viver um grande amor, mister
É ser um homem de uma só mulher
Pois ser de muitas - poxa! - é pra quem quer
Nem tem nenhum valor
Para viver um grande amor, primeiro
É preciso sagrar-se cavalheiro
E ser de sua dama por inteiro
Seja lá como for
Há de fazer do corpo uma morada
Onde clausure-se a mulher amada
E postar-se de fora com uma espada
Para viver um grande amor
Cantado
Eu não ando só,
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor direito
Não basta apenas ser um bom sujeito
É preciso também ter muito peito
Peito de remador
É sempre necessário ter em vista
Um crédito de rosas no florista
Muito mais, muito mais que na modista
Para viver um grande amor
Conta ponto saber fazer coisinhas
Ovos mexidos, camarões, sopinhas
Molhos, filés com fritas, comidinhas
Para depois do amor
E o que há de melhor que ir pra cozinha
E preparar com amor uma galinha
Com uma rica e gostosa farofinha
Para o seu grande amor?
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia
Falado
Para viver um grande amor, é muito
Muito importante viver sempre junto
E até ser, se possível, um só defunto
Pra não morrer de dor
É preciso um cuidado permanente
Não só com o corpo, mas também com a mente
Pois qualquer "baixo" seu a amada sente
E esfria um pouco o amor
Há de ser bem cortês sem cortesia
Doce e conciliador sem covardia
Saber ganhar dinheiro com poesia
Não ser um ganhador
Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor!
Cantado
Eu não ando só
Só ando em boa companhia
Com meu violão
Minha canção e a poesia

sexta-feira, agosto 20

Célia Regina


 
Despiu-se para ver o mundo: e, viu!
Era como esperava...
Tinha cor azul
E um rio de águas claras
Que mais parecia emanar de sua’lma
Corria sem pressa
Seu destino era o mundo.
Não existia outro,
Todo o universo era aquele que seus olhos puderam ver!


quinta-feira, agosto 19

Biografia de Elis Regina


Elis Regina Carvalho Costa foi uma das maiores cantoras da MPB e é considerada a cantora brasileira mais perfeita de todos os tempos. Sua obra permanece viva e atual mesmo após vinte anos de sua morte. Nasceu na cidade gaúcha de Porto Alegre, em 1945. Foi casada com Ronaldo Bôscoli, pai de João Marcelo Bôscoli, e com César Camargo Mariano, pai de Pedro Camargo Mariano e Maria Rita.

A primeira apresentação da cantora foi no programa infantil de rádio chamado O Clube do Guri, aos onze anos de idade. Em 1961, com apenas dezesseis anos, gravou o primeiro disco intitulado “Viva a Brotolândia”. Menos de cinco anos depois, o trabalho de Elis ganhou proporções nacionais quando ela venceu o primeiro Festival da MPB com a música "Arrastão", composta por Edu Lobo e Vinícius de Moraes. Além deste grande prêmio, o ano de 1965 reservava ainda mais surpresas. Elis e Jair Rodrigues gravaram o LP ao vivo “Dois na Bossa” e ganharam o programa de TV “O Fino da Bossa”, que ficou no ar até 1967.

Viajou à Europa, em 1968, lançando-se no cenário internacional da música, e tornou-se a primeira artista a se apresentar duas vezes no mesmo ano no Olympia, famoso teatro parisiense. Os anos 70 registraram o aprimoramento musical de Elis Regina. Esta década foi marcada pelos espetáculos de grande repercussão da cantora. Um deles, Falso Brilhante, ficou em cartaz por mais de um ano e teve 300 apresentações realizadas. Além deste, outros importantes espetáculos foram Transversal do Tempo, Saudades do Brasil e Trem Azul, o último antes de sua morte.

Aos 36 anos de idade, no dia 19 de janeiro de 1982, o Brasil e a MPB sofreram uma grande perda. Elis Regina faleceu devido a complicações em conseqüência a uma overdose de cocaína, tranqüilizantes e bebida alcoólica.

Elis Regina era conhecida pelo perfeccionismo com que conduzia seu trabalho. A energia e alegria que esbanjava junto da voz doce e suave conquistavam a todos que a ouviam. Lutou fortemente contra a ditadura através de sua música e foi uma das defensoras dos direitos dos músicos em Brasília, tornando-se a presidente do ASSIM (Associação de Intérpretes e de Músicos). Foi na voz de Elis que a música “O Bêbado e o Equilibrista”, composta por João Bosco e Aldir Blac, tornou-se o Hino da Anistia, e recepcionou os exilados que voltaram ao Brasil a partir de 1979.
Fonte: Muita Música

  

 Não tenho tempo de desfraldar outra bandeira que não seja a da compreensão do encontro e do entendimento entra as pessoas". (Elis Regina)


quarta-feira, agosto 18

Quando a vida escolhe



“Pare de viver sua vida como se estivesse num filme.
Pare de idealizar seu amor em vez de encontrá-lo.
O amor não é sempre como um raio, as vezes é só uma escolha.
Talvez o amor verdadeiro seja uma decisão.
Decisão de correr risco com alguém.
Dar-se, sem se preocupar se vão dar algo em troca ou magoar você ou se é a pessoa certa.
Talvez o amor não seja algo que aconteca, talvez seja apenas uma escolha”.

☼Filme: Quando a vida escolhe.

domingo, agosto 15

Carinhoso

Carinhoso


Marisa Monte
Composição: Pixinguinha

Meu coração, não sei por que
Bate feliz quando te vê
E os meus olhos ficam sorrindo
E pelas ruas vão te seguindo
Mas mesmo assim
Foges de mim
Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz
Ah se tu soubesses como sou tão carinhosa
E o muito, muito que te quero
E como é sincero o meu amor
Eu sei que tu não fugirias mais de mim
Vem, vem, vem, vem
Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus
Vem matar essa paixão que me devora o coração
E só assim então serei feliz
Bem feliz

sábado, agosto 14

Silêncio e Equilibrio



Gosto do silêncio.
No silêncio posso ouvir  os sons da natureza e, melhor ainda, posso ouvir o meu coração e as pessoas à minha volta.
O silêncio interior é um forte indicador que há paz n’alma de um ser.
Quase que diariamente, desligo todos os sons internos que me falam de trabalho, de compromissos sociais ou quaisquer que sejam e, pressiono o botão que silencia a minha alma.
Momentos de reflexão me tiram da mesmice e até mesmo, da reincidência de equívocos. Quando devolvo o som das coisas que me cercam aos meus sentidos, sinto o quanto posso evoluir.
Seguramente posso afirmar, o silêncio me conduz ao equilíbrio
Com certeza, esse é o motivo principal, porque respeito o silêncio das pessoas. Prefiro atitudes que permitam o silêncio às palavras que não darão direção alguma a qualquer coisa que seja.
Não gosto de palavras soltas. Não tolero promessas vãs. Não aprecio tagarelices.
Para mim, o silêncio fala mais alto que muitos discursos eloqüentes com ou sem gritarias, com choro ou alegria. Posso desligar o meu cérebro para berros, mas, não me desconecto de modo algum do silêncio.
Em meio aos mais altos decibéis de algazarras, posso tranquilamente me ausentar "de dentro para fora” sem nenhuma dificuldade. Enquanto o silêncio atrai e me envolve, palavras soltas afugentam e me causam ojeriza.
Sou mesmo assim, muito mais silêncio...
E, prefiro ATITUDES, porque palavras o vento leva.

Célia Regina Carvalho 


"Não existiriam os sons, se não houvesse o silêncio"... (Lulu Santos)


Imagens: shutterstock
 

sexta-feira, agosto 13

Diz Que Fui Por Aí - Fernanda Takai

Diz Que Fui Por Aí



Se alguém perguntar por mim
Diz que fui por aí
Levando o violão embaixo do braço
Em qualquer esquina eu paro
Em qualquer botequim eu entro
Se houver motivo
É mais um samba que eu faço
Se quiserem saber se volto
Diga que sim
Mas só depois que a saudade se afastar de mim
Tenho um violão para me acompanhar
Tenho muitos amigos, eu sou popular
Tenho a madrugada como companheira
A saudade me dói, o meu peito me rói
Eu estou na cidade, eu estou na favela
Eu estou por aí
Sempre pensando nela

Fernanda Takai - 
Composição: Zé Keti e H. Rocha
Foto: Google

quinta-feira, agosto 12

É aqui, o lugar onde me encontro...




  Do mirante que atravessa o Velho Chico, eu posso ver a ponte que divide dois estados (BA/PE) e, por trás dela, vejo o nascer do sol.
De tão belo que é o nascer do sol a iluminar as águas do Velho Chico, penso que seja o cenário mais perfeito do mundo.
Por baixo daqueles raios, águas calmas avançam silenciosamente em direção ao mar. É ai que me encontro e, descubro o porquê da minha identificação com o Rio São Francisco. Embora, tenha nascido em plena capital paulista, não me encontro confortável em meio ao agitado e poluído trânsito de São Paulo.
Talvez, por esse motivo, depois dos 11 anos de idade, eu não tenha conseguido passar em São Paulo, mais do que poucas horas à espera de um próximo vôo em seus aeroportos.
Gosto mesmo é de ouvir o canto dos pássaros que acordam junto comigo.
Gosto mais ainda, é de saber o quanto me pareço com o Velho Chico:
“Posso até me agitar, ás vezes, mas a minha agitação é sempre silenciosa. Posso saltar de uma cascata, cair inteira para, em seguida, abraçar o mar”!
Visitar o Velho Chico bem cedinho, quando o sol está a iluminá-lo é mais do que vislumbrar uma bela paisagem, é mais ainda, assistir a uma parte de mim que corre através das águas do mais forte e resistente rio desse país, chamado Brasil.

Célia Regina Carvalho

terça-feira, agosto 10

Clarice Lispector



Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também  me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Biografia Luís Fernando Veríssimo


Luis Fernando Verissimo nasceu em 26 de setembro de 1936 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. É o escritor que mais vende livros no Brasil.

Filho do escritor Erico Verissimo e Mafalda Verissimo. De 1943 a 45, Erico morou com a família nos Estados Unidos, onde lecionou na Universidade de Berkeley, na Califórnia. Em 1954, a família viajou novamente para os Estados Unidos, onde Erico exerceu a função de Presidente do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, em Washington, durante 4 anos. Foi nesta época que Luis Fernando iniciou seus estudos de música, aprendendo a tocar saxofone e tornando-se um admirador de jazz.

Ao retornar ao Brasil, em 1956, começou a trabalhar na editora Globo de Porto Alegre, no setor de arte e planejamento. Em 1962 transferiu-se para o Rio de Janeiro onde exerceu as atividades de tradutor e redator de publicações comerciais. Casou-se com a carioca Lúcia Helena Massa, sua colega de trabalho na redação do Boletim da Câmara de Comércio do Rio de Janeiro. Da união nasceram três filhos: Fernanda, Mariana e Pedro. De volta a Porto Alegre em 1967, Luis Fernando começou a trabalhar como copydesk do jornal Zero Hora e como redator de publicidade.

Em pouco tempo já mantinha uma coluna diária, que o consagrou por seu estilo humorístico e uma série de cartuns e histórias em quadrinhos. O primeiro livro, "O popular", de crônicas e cartuns, foi publicado em 1973. Atualmente, o autor escreve para os jornais Zero Hora, O Estado de São Paulo e O Globo. Criou personagens As Cobras, cujas tiras de quadrinhos são publicadas em diversos jornais. Em 1995, o livro O Analista de Bagé, lançado em 81, chegou à centésima edição. Algumas de suas crônicas foram publicadas nos Estados Unidos e na França em coletâneas de autores brasileiros.

O trabalho do autor também é conhecido na TV, que adaptou para minissérie o livro Comédias da Vida Privada. O programa recebeu o prêmio da crítica como o melhor da TV brasileira.

 
Obras do autor: 
O Popular - 1973
A Grande Mulher Nua - 1975
Amor Brasileiro - 1977
As Cobras e Outros Bichos - 1977
A Mesa Voadora - 1978
Pega Pra Kapput - 1978
O Rei do Rock - 1979
Ed Mort e Outras Histórias - 1979
Sexo na Cabeça - 1980
O Analista de Bagé - 1981 (100ª edição em 1995)
O Gigolô das Palavras - 1982
Outras do Analista de Bagé - 1982
O Analista de Bagé em Quadrinhos - 1983
A Velhinha de Taubaté - 1983
A Mulher do Silva - 1984
A Mãe do Freud - 1985
Aventuras da Família Brasil - 1985
Ed Mort Porocurando o Silva - 1985
O Marido do Dr. Pompeu - 1987
Zoeira - 1987
Ed Mort em Disneyworld Blues - 1987
O Jardim do Diabo - 1988
Ed Mort com a Mão no Milhão - 1988
Orgias - 1989
Ed Mort em Conexão Nazista - 1989
Peças Íntimas - 1990
O Santinho - 1991
Traçando Nova York - 1991
Traçando Paris - 1992
O Suicida e o Computador - 1992
Pai Não Entende Nada - 1993
Traçando Roma - 1993
Comédias da Vida Privada - 1994
Traçando Tóquio - 1995
Comédias da Vida Pública - 1895
Comédias da Vida Privada - 1996
Novas Comédias da Vida Privada - 1996


Antologias 
 
QI 14 - 1975
Antologia Brasileira de Humor - 1976
O Tubarão - 1976
Para Gostar de Ler - 1981