terça-feira, março 16

VIOLÊNCIA - O PERIGO VEM DE PERTO

Maioria das violências sexuais cometidas contra menores de idade acontece dentro de casa; saiba como e onde denunciar

DIOGO BERCITO
DA REPORTAGEM LOCAL

De manhã, com porta fechada e luz apagada, Carlos dava início a um ritual que repetiu por dez anos. Estuprava Joana, hoje com 15 anos, tomava banho e então estuprava Marta, 20. É pai das duas.
Essa história violenta, que se prolongou porque as filhas eram ameaçadas de morte, é parecida com a vivida por Preciosa no filme que venceu dois Oscar.
Ao contrário de "Preciosa", porém, o estupro de Marta e Joana é real. Está registrado em um dos processos criminais a que a Folha teve acesso e terminou com Carlos condenado a 54 anos de cadeia -e Joana e Marta traumatizadas pelo ato.
É dentro de casa, e não na rua, que é cometida a maior parte dos abusos sexuais contra menores de idade. E o agressor, longe de ser desconhecido, costuma fazer parte da família ou ser próximo dela.
Em 33% dos casos, o abusador é pai ou mãe da vítima, segundo levantamentos da ONG Centro de Referência da Criança e do Adolescente (ligada à Ordem dos Advogados do Brasil). Em 14%, é o padrasto.
Nessas situações, o parentesco muitas vezes é usado como justificativa pelo criminoso.
"Os pais se sentem no direito de abusar, usam o argumento "antes eu do que outra pessoa'", explica Márcia Salgado, dirigente da Delegacia da Mulher.
"Os jovens estão vulneráveis em relação às pessoas que deveriam protegê-los", diz Carmen Lutti, presidente da ONG Movimento em Defesa da Criança e do Adolescente -e são obrigados a viver divididos entre os sentimentos de medo e de afeto em relação aos pais.
Em casos de abuso como os vividos por Joana e Marta, em que o crime demora a vir à tona, o estupro passa até mesmo a fazer parte da rotina da casa.
Para evitar engravidar as filhas, por exemplo, Carlos controlava os ciclos menstruais das duas com remédios. Apesar do cuidado, o abuso foi descoberto pela mãe de ambas justamente quando Marta abortou um filho do próprio pai. Foi quando a denúncia foi feita à polícia.
Receio
A longa duração de situações como essa se dá por uma série de fatores que, juntos, calam a vítima. Além de serem ameaçados de morte, esses jovens dependem do salário dos pais e tentam preservar o amor da mãe pelo marido.
Por sua vez, quando se dá conta do abuso, a mãe enfrenta dilemas semelhantes -e pode preferir fazer vista grossa para manter o parceiro e o sustento.
Nos depoimentos de Suzana, 14, abusada pelo pai, o dilema aparece na oposição entre indignação e medo. Em determinado momento, ela diz à psicóloga querer arrancar a própria pele, de nojo. Depois, demonstra receio de tirar dos irmãos o pai que eles amam.
Pesa também nos jovens a sensação de terem sido de alguma maneira responsáveis pelo abuso -principalmente nos casos em que, depois de algum tempo, a vítima deixou de oferecer resistência.
"O que esses jovens não percebem é que não houve permissão, eles f oram impulsionados para essa situação", alerta Marli de Oliveira, da ONG Liga Solidária, que tem polo de prevenção à violência doméstica.
Para a lei, a violência é presumida quando a vítima do estupro tem menos de 14 anos.

Omissão
Psicólogos, advogados e assistentes sociais ouvidos pela reportagem concordam que denunciar o abuso é necessário -por mais que possa doer ter de falar sobre o assunto.
Mas procurar o poder público nem sempre é o primeiro passo a ser tomado.
"É importante a família estar pronta, para que a intervenção não piore as coisas", aconselha Lélio Ferraz Neto, do Ministério Público de São Paulo (veja ao lado algumas entidades que prestam auxílio a vítimas).
Afinal, a denúncia, quando feita, abala as relações familiares. No caso de Cris, 15, e de Camila, 13, a acusação de que o padrasto abusou delas -desacreditada pela mãe- levou à expulsão das garotas de casa.
O apoio que as duas não encontraram na mãe, porém, veio de uma tia. Juntas, procuraram a Justiça. O acusado foi condenado a 12 anos de prisão.
Por sigilo de Justiça, os nomes de todos os envolvidos nos processos foram trocados
79 é a média de denúncias recebidas por dia em janeiro de 2010 pelo Disque 100*
*Fonte: Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exp loração Sexual contra Crianças e Adolescentes, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Para denunciar, disque 100
62% das 202 mil vítimas (menores) atendidas entre maio de 2003 e janeiro de 2010 eram do sexo feminino
94% é a porcentagem de casos em que o abusador é alguém que desfruta de convivência com a criança, como familiares, amigos ou vizinhos
Fonte: ONG Cecria (Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes)
Material da Folha de São Paulo.

ESTÁCIO - O BERÇO DO SAMBA

O bairro do Estácio de Sá é indiscutivelmente o berço do samba carioca. Centro da grande "malandragem" do principio do século, vizinha da Praça Onze e do Mangue (Zona), foi passagem de todos os grandes sambistas que, na época, surgiram no Rio - da Mangueira à Portela, passando pelos compositores e cantores do rádio que, em pleno desenrolar da "década de ouro do samba", lá iam garimpar a base de seu repertório, sambas maravilhosamente eternos. Francisco Alves e Mário Reis são exemplos.


O início resume-se nas destacadas figuras de Mano Edgar, Bucy Moreira, Alcebíades Barcelos (Bide), e seu irmão Rubens, Armando Marçal, Heitor dos Prazeres, Ismael Silva, Baiaco, Brancura e Juvenal Lopes ("Nonel do Estácio ou” Juju das Candongas “), que mais tarde se mandou para a Mangueira, onde chegou à presidência”.

Foi ali que surgiu a "Deixa Falar", considerada a Primeira Escola de Samba. Criada no dia 12 de agosto de 1928, a sede improvisada ficava no porão da casa número 27 da rua do Estácio, onde morava o fundador, Ismael Silva, líder dos sambistas do bairro. Como nas imediações funcionava uma Escola Normal, que formava professores para a rede escolar, Ismael Silva resolveu batizar seu grupo de Escola de Samba, já que formaria professores de samba. A Deixa Falar durou pouco tempo, desfilando na Praça Onze nos carnavais de 1929, 1930 e 1931, e nem chegou a participar do primeiro concurso das Escolas de Samba do Rio, organizado em 1932 pelo Jornal Mundo Sportivo, pois preferiu passar para a categoria de rancho carnavalesco. No entanto, foi uma referência para o surgimento das outras Escolas.

"A maioria era 'almofadinha' e não se misturava muito". Quem saía dentro da corda mesmo eram o baliza Gaguinho, a porta-estandarte Caboquinha, o Chico Macaú que encourava barricas de mate ou de vinho para a bateria reforçada do Bloco da Carestia, em cuja casa havia Umbanda, Congo e Caxambu e a gente que vinha dos trabalhadores do cais, operários, artesãos, gráficos e ambulantes aos quais se juntavam malandros, cafetões e boêmios em geral.

Entre as cabrochas: Tiana do Nabo, Anastácia do Nino, Celeste, Rosália, Odetinha, Agripina, Julieta, senhoras de respeito que faziam o coro de canto ou a fila de baianas. Entre os malandros batuqueiros, Bujú Velho, Gaguinho, Paulo Grande, o Chorro, Dadá Mulato, Alemãozinho, Neca Bonito e o maior malandro de todos os tempos do Estácio, Nino da Anastácia. Tinha ainda os mais esquecidos, os importantíssimos homens da corda como Jorge Burundú (da "Cada Ano Sai Melhor"), João Pimentão (da "Paraíso das Morenas"), e o Milú (da "Recreio de São Carlos"), gente que fazia questão de se expor, brigar, sofrer e carregar aquela estiva toda, ida e volta.

Após a "Deixa Falar" surgiram várias agremiações no bairro do Estácio como "Cada Ano Sai Melhor", "Sem Você Eu Vivo", "Vê Se Pode" que se transformou na "Recreio de São Carlos", "Paraíso do Grotão" e "Boi Azul". Em 27 de fevereiro de 1955 surgiu a "Unidos de São Carlos", criada a partir da fusão das escolas "Cada Ano Sai Melhor", "Paraíso das Morenas" e "Recreio de São Carlos". Em 1983, a "Unidos de São Carlos" passou a se chamar Estácio de Sá.

Mais hitória do samba??  Acesse: http://www.bercodosamba.com.br/historia.asp

ADONIRAN BARBOSA - UMA HISTÓRIA PARA SE CONTAR

Adoniran Barbosa, nome artístico de João Rubinato foi compositor, cantor, humorista e ator. Nasceu na cidade de Valinhos, SP, em 06 de agosto de 1912.


Rubinato era o sétimo filho de Ferdinando e Emma Rubinato, imigrantes italianos da localidade de Cavárzere, província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento constasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada: à época a idade mínima para poder trabalhar era de doze anos.

Ainda menino, Adoniran Barbosa mudou-se com a família para a cidade de Jundiaí, SP. Abandonou a escola e começou a trabalhar nos vagões de carga da estrada de ferro, para ajudar a família. Dentre outras atividades, foi entregador de marmitas e varredor.

Em 1924, com apenas doze anos, mudou-se para a cidade de Santo André, SP. Lá, foi tecelão, pintor, encanador, serralheiro, mascate e garçon. No Liceu de Artes e Ofícios aprendeu a profissão de ajustador mecânico.

Ainda adolescente, João Rubinato já compunha algumas músicas e participava de diversos programas de calouros.

Em 1933, depois de ser desclassificado inúmeras vezes devido à sua voz fanha, Adoniran conquistou o primeiro lugar no programa de Jorge Amaral cantando "Filosofia" de Noel Rosa. Em 1935, quando passou a usar o nome artístico "Adoniran Barbosa", compôs, em parceria com o maestro e compositor J. Aimberê, a música "Dona Boa", eleita a melhor marcha do Carnaval de São Paulo naquele ano.

O sucesso dessa música levou-o a decidir casar-se com Olga, uma moça que namorava já há algum tempo. O casamento durou pouco menos de um ano, mas foi dele que nasceu a única filha de Adoniran: Maria Helena.

Na rádio Cruzeiro do Sul ficou até 1940, transferindo-se, em 1941, para a rádio Record, a convite de Otávio Gabus Mendes. Ali começou sua carreira de ator participando de uma série de radioteatro intitulada "Serões Domingueiros".

Essa foi a oportunidade para Adoniran começar a criar sua galeria de personagens, sempre cômicos. O linguajar popular de seus personagens encontrava par em suas composições.

Leia mais: http://memoriadampb.multiply.com/photos/album/22

Jamelão – Uma vida de samba

O moleque Saruê primeiro foi engraxate, depois vendedor de jornal e, finalmente, tocador de tamborim e  cavaquinho nos subúrbios cariocas. Virou Jamelão por invensão talvez de um apresentador de programas de rádio, ou então de um gerente de gafieira. Isso não se sabe ao certo. Seu nome na verdade era José Bispo Clementino dos Santos, nascido a 12 de maio de 1913, no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro.

Aos 15 anos, cavaquinista e ritmista de certo prestígio em alguns poucos bairros da periferia carioca, conheceu o sambista Lauro Santos, o Gradim, que o levou à Escola Estação Primeira de Mangueira.

E ali nascia um dos maiores nomes da música brasileira e um dos mais respeitados membros da Estação Primeira de Mangueira.

Jamelão começou na bateria, depois foi se enturmando com o pessoal do samba. Nessa época, ele não tinha quaisquer pretensões artísticas. Ia para a avenida para tocar tamborim e paquerar as meninas, como ele mesmo afirmou várias vezes. Com o passar do tempo, começou a participar das rodas que ocorriam após o desfile, na Praça Onze. Segundo ele, lá "paravam os batuqueiros", para fazer um "samba pesado. Samba duro, de roda".

Essas rodas de samba, vez por outra, acabavam com a chegada da polícia.

A explicação de Jamelão é que nessas rodas sempre aparecia um "Zé Mané querendo fazer o nome. A rapaziada, então, pegava ele na pernada. O sujeito guardava a raiva e voltava no ano seguinte, querendo vingança. Já vinha armado e aconteciam brigas sérias. A polícia sempre intervinha".

Depois das rodas de samba da Praça Onze, Jamelão, em 1945, participou, sem sucesso, de um programa de calouros na Rádio Ipanema. Talvez tenha sido nesse programa que ele ganhou seu apelido. Segundo o próprio Jamelão, quando ele saiu dos estúdios, ouviu o apresentador "anunciar determinada música a ser interpretada por Jamelão". Quando ouviu isso, ainda se perguntou: "quem seria esse tal de Jamelão?" Para sua surpresa o Jamelão era ele, pois o contínuo da Rádio Ipanema veio afobado e, segundo contou o próprio cantor em depoimento no Museu da Imagem e do Som, no Rio, "ele me chamou, dizendo que era hora de eu entrar em cena para defender a música. E o apelido pegou."

O apelido pegou, mas o canto não. Jamelão foi gongado nesse concurso "quando esticava a última nota, um agudo respeitável", gabava-se ele.

Mas há uma outra versão para essa mesma história da qual fonte é também o próprio Jamelão. Ao ser perguntado a respeito do apelido, em uma entrevista concedida em 1998 ao "Jornal do Brasil", Jamelão disse: "É coisa de garoto. Minha mãe era doméstica e trabalhava no Colégio Independência, na rua Bela Vista, no Engenho Novo. A gente morava nos fundos do colégio, num barraco. Quando comecei a jogar futebol no Piedade Futebol Clube, a turma costumava sair e ir jantar num restaurante. Um dia me levaram para a gafieira e lá surgiu o nome Jamelão. O pessoal na brincadeira falou para o gerente que eu gostava de cantar. Não é que eu gostasse, eu sabia as músicas da época, a gente cantava junto. O cara não sabia meu nome e foi para o microfone e anunciou Jamelão. Ficou. Quando fui para a Rádio Tupi, nos anos 40, o Almirante, que era diretor, não queria que eu cantasse com o apelido. Queria me tirar da programação".

A origem do apelido em si, não tem muita importância. Importante hoje, é o que este homem de origem humilde e simples mas de voz poderosa, fez pela cultura brasileira.
Saiba mais: http://www.bercodosamba.com.br/artistas_jamelao.asp

segunda-feira, março 15

A MULHER NO SISTEMA PENINTECIÁRIO

CEDHAP abre inscrições para 11º Colóquio

“A Mulher no Sistema Penitenciário” será o tema do próximo Colóquio que acontecerá em 26 de março, às 14h, no auditório da SJCDH.
Estão abertas as inscrições para o 11º Colóquio Inovações da Legislação Penal e dos Direitos Humanos que será realizado no dia 26 de março, às 14h, no auditório da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH). O tema deste mês será “A Mulher no Sistema Penitenciário” em que será abordada a condição do sexo feminino tanto para quem se encontra em cumprimento de pena ou é egressa, como para quem é familiar e para as que trabalham em unidades prisionais femininas.
No Colóquio serão apresentados estudos voltados para relações de gênero, práticas e representações sociais, família e gestão pela doutora em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Sergipe, Márcia Tavares. A diretora do Conjunto Penal Feminino, Ayala Nolasco, tratará sobre as especificidades e as articulações de políticas públicas para a mulher em situação de privação de liberdade ou egressa.
De acordo com a coordenadora do Centro de Educação em Direitos Humanos e Assuntos Penais J.J. Calmon de Passos (CEDHAP), Joselita Filha, o Colóquio servirá para abrir uma abordagem sobre o universo feminino que vive em cárcere. “O sistema prisional é pensado sob a ótica do masculino, o que por si só, confronta-se com o direito à cidadania, preconizado pela Constituição, que prevê a busca de garantia da igualdade na diversidade, como a de gênero”, disse.
Segundo Joselita, é preciso abrir espaços para discussões sobre o tema. “Quais as especificidades da visita íntima da presa? Qual o perfil da apenada e porque tem aumentado a proporção de internas em relação aos homens presos? Quais as condições de interação com o sistema prisional das mulheres mães, esposas ou filhas?”, questiona a coordenadora.

Interessados poderão se inscrever gratuitamente através do e-mail cedhap@sjcdh. ba.gov.br ou pelo telefone 71 3117.6911.

Sobre os Colóquios

Os Colóquios Inovações da Legislação Penal e dos Direitos Humanos são promovidos pelo CEDHAP J.J. Calmon de Passos, da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH) – em parceria com o Conselho Penitenciário do Estado – e constituem-se em um espaço de diálogo, em que uma conversação livre é antecipada pela apresentação de determinado tema.
O projeto foi iniciado no ano de 2008 e tem como público-alvo servidores e estagiários da SJCDH, profissionais das áreas afins ao tema tratado, estudantes universitários e a comunidade em geral. Desde então, o CEDHAP registrou mais de 500 participações nos dez Colóquios anteriores. Este ano, além do tema “A Mulher no sistema penitenciário”, também serão abordados “A questão indígena sob a ótica do Direito Penal”, “Medida de segurança”, “Direito Constitucional”, “Trabalho”, “A assistência religiosa para o preso – a garantia do acesso à diversidade religiosa”. “O voto do preso”, “A criança e o sistema penitenciário”, “A questão do negro no sistema penitenciário” e o “O direito à saúde e à sexualidade na execução penal”.

Fonte:http://www.sjcdh.ba.gov.br/

domingo, março 14

37 atitudes para se abrir ao amor e ao sexo (Revista Claúdia)

O sucesso afetivo é diretamente proporcional à confiança que a mulher deposita em si mesma e no parceiro. Especialistas mostram o caminho para você se amar e se cuidar mais e, assim, atrair a pessoa certa ou extrair o melhor de quem já está ao seu lado
Melissa Diniz


1 A confiança é um ingrediente essencial para realizar seus desejos. Em vez de se concentrar nos medos e obstáculos, focalize na sua capacidade de amar. Difícil não significa impossível.


2 A feminilidade se expressa nos detalhes, como o jeito de cruzar as pernas, o modo de mexer no cabelo, o movimento das mãos. Observe-se no espelho: você usa todas as suas armas de sedução? Rosto muito sério espanta qualquer pessoa, assim como gargalhadas exageradas. Equilíbrio e suavidade nos gestos são características que atraem.


3 Experimente este exercício pela manhã: deite-se de costas, feche os olhos e coloque uma mão sobre a testa e a outra sobre a barriga, massageando o umbigo enquanto respira profundamente. Isso ajuda a lidar com emoções reprimidas.


4 Cansaço e stress são inimigos da libido. Se você deseja se abrir para o prazer, comece relaxando corpo e mente. Um bom sono e exercícios regulares são altamente estimulantes. Para dormir melhor, aromatize o quarto com lavanda.


5 O sucesso profissional muitas vezes desperta nas mulheres características muito masculinas, como a austeridade, a competitividade e a ambição. A base da nossa sensualidade, porém, está na feminilidade: resgate a meiguice, a doçura e o afeto no trato com o parceiro. Com ele, você é fêmea.


6 Os contos de fada nos ensinaram a projetar no outro a idealização do par perfeito. Livre-se do mito do príncipe encantado e aprenda a ver seu parceiro como ele é, com qualidades e defeitos.


7 Para os taoistas, existe uma relação direta entre os seios, o coração e os órgãos sexuais. Sente-se com as costas retas, feche os olhos e massageie as mamas e os mamilos até sentir que estão energizados. Respire profundamente e encha-os de amor. A massagem nos seios ativa a libido feminina.


8 Você faz de tudo para manter uma relação por pior que ela seja? O medo de ficar sozinha gera submissão e anula a personalidade. Assim, perderá o encanto. Autoconfiança é sexy.


9 As rosas vermelhas representam a persistência e a paciência em um relacionamento longo e são muito bem-vindas em tempos difíceis. Mas não espere recebê-las. Plante uma roseira em uma data especial para vocês ou encha a casa de pequenos buquês, inclusive no quarto do casal.


10 Não force a barra vestindo o look da moda se não combina com você. Se faz a linha mais romântica, tente apimentar o visual com um salto alto ou acessórios que valorizem seus atributos. Se é mais informal, pesquise cores, formas e texturas para fazer o tempero, mas no seu estilo!


Saiba mais: http://claudia.abril.com.br/materias/3988/?sh=26&cnl=11&sc=18

PRINCIPAL CAUSA DA MUDANÇA DE HUMOR DURANTE A TPM

A principal causa está associada à produção de serotonina, uma substância produzida pelas células nervosas e que, na mulher, oscila de acordo com o período do ciclo menstrual. A serotonina atua sobre o humor das pessoas. Quando seu nível no organismo está alto, ficamos alegres, felizes, bem-humorados. Quando ele cai, ficamos mal-humorados e queremos comer doces para compensar.

Sabe-se que no período pré-menstrual há uma queda da serotonina. Sabe-se também que, diferentemente dos hormônios do homem, os hormônios femininos interferem com a produção da serotonina. Isso explicaria os sintomas psíquicos, enquanto os físicos resultam principalmente da própria alteração hormonal.
É claro que não são todas as mulheres que sofrem de tensão pré-menstrual. Algumas são mais sensíveis; em outras, a TPM se manifesta apenas em determinada época da vida.
Doutor Drauzio Varela
Fonte de Pesquisa:http://www.drauziovarella.com.br/entrevistas/tpm2.asp

DICAS DE PORTUGUÊS - SÉRGIO NOGUEIRA

A dúvida é: Ele não vai respeitar quem se opor ou opuser?
A resposta é: Ele não vai respeitar quem se opuser.

O verbo OPOR deve ser usado no futuro do subjuntivo, e não no infinitivo. Vejamos outros exemplos: verbo fazer – quem fizer; querer – quem quiser; trazer – quem trouxer; saber – quem souber; dizer – quem disser…

A dúvida é: Eles ainda não reaveram ou reouveram o dinheiro roubado?
A resposta é: Eles ainda não reouveram o dinheiro roubado.

Na hora de usar o verbo reaver, sempre surge esta dúvida: é “reaveram” ou “reaviram”? É a famosa dúvida do nada com coisa alguma. O verbo reaver significa “recuperar”, ou seja, é “haver de novo”. É, portanto, derivado do verbo haver. Deve seguir a conjugação do verbo haver. O pretérito perfeito do indicativo do verbo haver é: houve, houveste, houve, houvemos, houvestes e houveram. Assim sendo, o verbo reaver fica: eu reouve, tu reouveste, ele reouve, nós reouvemos, vós reouvestes e eles reouveram.

 A dúvida é: Neste momento, viemos ou vimos informar-lhes as novas decisões da diretoria?
A resposta é: Neste momento, vimos informar-lhes as novas decisões da diretoria.

Neste momento significa “agora”. Devemos, portanto, usar o verbo vir no presente do indicativo, e não no pretérito perfeito. A forma viemos é do pretérito perfeito do indicativo: eu vim, tu vieste, ele veio, nós viemos, vós viestes e eles vieram. O presente do indicativo do verbo vir é: eu venho, tu vens, ele vem, nós vimos, vós vindes e eles vêm.
A forma vimos pode ser presente do indicativo do verbo vir ou pretérito perfeito do verbo ver: “Vimos, por meio desta, comunicar-lhes as alterações ocorridas no nosso calendário” (vimos = presente indicativo do verbo vir); “Ontem nós vimos o jogo pela televisão” (vimos = pretérito perfeito do indicativo do verbo ver).

A dúvida é: Quando corro, eu soo ou suo muito?
A resposta é: Quando corro, eu suo muito.

Não podemos confundir os verbo suar com soar. Suar vem de suor, e soar vem de som. Se você corre muito e produz suor, você sua. Soar é produzir som. Se o corredor prender uma sineta na perna, aí soa. O verbo soar só necessita da terceira pessoa: a campainha soa, os sinos soam. O verbo suar, no presente do indicativo, fica: eu suo, tu suas, ele sua, nós suamos, vós suais, eles suam.

A dúvida é: É preciso que você reaveja ou recupere os seus documentos?
A resposta é: É preciso que você recupere os seus documentos.

O verbo reaver não deriva do verbo “ver”, como parece. Reaver é “haver de novo”. Deriva, portanto, do verbo haver. E deve, por isso, seguir o verbo haver. Acontece que o verbo reaver só “existe” nas formas em que o verbo haver apresenta a letra “v”: havemos – reavemos; havia – reavia; houve – reouve; haverá – reaverá; houver – reouver… No presente do indicativo, o verbo haver é: eu hei, tu hás, ele há, nós havemos, vós haveis e eles hão. Assim sendo, o verbo reaver só tem as 1ª e 2ª pessoas do plural: nós reavemos e vós reaveis. Como o presente do subjuntivo é derivado da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, a forma “que eu reaveja” não existe. Portanto, temos duas soluções: 1a) trocar o verbo reaver por um sinônimo: “É preciso que você recupere os seus documentos”; 2a) usar uma expressão equivalente: “É preciso que você consiga reaver os seus documentos”.

Outro verbo que merece atenção é “precaver-se”. Parece derivado de “ver”, mas não é. Além disso, é um verbo defectivo, ou seja, apresenta falhas: nos tempos do presente, só tem a 1ª pessoa do plural (nós nos precavemos) e a 2ª pessoa do plural (vós vos precaveis) do presente do indicativo. As chamadas formas rizotônicas (=1ª, 2ª e 3. pessoas do singular e a 3ª pessoa do plural) não existem. O presente do subjuntivo, por ser derivado da 1ª pessoa do singular do presente do indicativo, não apresenta pessoa alguma. Assim sendo, formas como “eu me precavejo” e “que ele se precavenha” simplesmente não existem. Somos obrigados a usar um verbo sinônimo ou expressão equivalente: “eu tomo cuidado”, “que ele se previna”…

A dúvida é: Só acreditarei se a galinha pôr ou puser os ovos?
A resposta é: Só acreditarei se a galinha puser os ovos.

Não devemos confundir o infinitivo (pôr) com a forma do futuro do subjuntivo (puser). As orações condicionais (iniciadas pela conjunção “se”) e temporais (iniciadas pela conjunção “quando”) pedem o verbo no futuro do subjuntivo: se eu puser, quando você fizer, se nós dissermos, quando ele for…
No caso do verbo pôr, é importante lembrar que a regra também se aplica aos derivados: depor, dispor, compor, repor, impor… Assim sendo, o correto é “quando ele depuser na CPI”, “se eu dispuser de tempo”, “quando eles compuserem o samba”, “quando ele repuser o dinheiro”, “se o zagueiro não se impuser em campo”…

A dúvida é: Ainda que o caso não é ou seja de emergência, é preciso agir rapidamente?
A resposta é: Ainda que o caso não seja de emergência, é preciso agir rapidamente.

A conjunção concessiva “ainda que” pede o verbo no subjuntivo: “ainda que seja, tenha, faça, diga, vá, venha…” É importante lembrar que o modo subjuntivo indica “suposição, hipótese, desejo…”, e o modo indicativo deve ser usado para o real: “Ele é, tem, faz, diz, vai, vem…”

Fonte:http://colunas.g1.com.br/portugues/2010/03/10/duvidas-dos-leitores-15/

TODO CAMBIA - MERCEDES SOSA (letra e tradução)

Todo Cambia                                                                     Tudo Muda

Cambia lo superficial                                                           Muda o superficial
Cambia también lo profundo                                               Muda também o profundo
Cambia el modo de pensar                                                 Muda o modo de pensar
Cambia todo en este mundo                                               Muda tudo neste mundo
Cambia el clima con los años                                              Muda o clima com os anos
Cambia el pastor su rebaño                                                Muda o pastor e seu rebanho
Y así como todo cambia                                                     E assim como tudo muda
Que yo cambie no es extraño                                             Que eu mude não é estranho
Cambia el mas fino brillante                                                Muda o mais fino brilhante
De mano en mano su brillo                                                 De mão em mão seu brilho
Cambia el nido el pajarillo                                                  Muda o ninho o passaro
Cambia el sentir un amante                                                 Muda a sensação de um amante
Cambia el rumbo el caminante                                            Muda o rumo do andarilho
Aúnque esto le cause daño                                                Ainda que isto lhe cause dano
Y así como todo cambia                                                    E assim como tudo muda
Que yo cambie no es extraño                                            Que eu mude não é estranho

Cambia todo cambia                                                          Muda tudo muda

Cambia el sol en su carrera                                                Muda o sol em sua corrida
Cuando la noche subsiste                                                   Quando a noite o substitui
Cambia la planta y se viste                                                  Muda a planta e se veste
De verde en la primavera                                                    De verde na primavera
Cambia el pelaje la fiera                                                      Muda a pelagem a fera
Cambia el cabello el anciano                                               Muda o cabelo o ancião
Y así como todo cambia                                                     E assim como tudo muda
Que yo cambie no es extraño                                              Que eu mude não é estranho
Pero no cambia mi amor                                                     Mas não muda meu amor
Por mas lejo que me encuentre                                           Por mais longe que eu me encontre
Ni el recuerdo ni el dolor                                                    Nem a recordação nem a dor
De mi pueblo y de mi gente                                                 De meu povo e de minha gente
Lo que cambió ayer                                                           O que mudou ontem
Tendrá que cambiar mañana                                              Terá que mudar amanhã
Así como cambio yo                                                         Assim como eu mudo
En esta tierra lejana                                                           Nesta terra tão longinqua

Cambia todo cambia                                                         Muda tudo muda

Pero no cambia mi amor...                                                 Mas não muda meu amor...

TUDO BEM - LULU SANTOS

Já não tenho dedos pra contar
De quantos barrancos despenquei
E quantas pedras me atiraram
Ou quantas atirei
Tanta farpa tanta mentira
Tanta falta do que dizer
Nem sempre é "so easy" se viver

Hoje eu não consigo mais lembrar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu já deixei
Tantos bons quanto maus motivos
Tantas vezes desilusão
Quase nunca a vida é um balão


Mas o teu amor me cura
De uma loucura qualquer
É encostar no seu peito
E se isso for algum defeito
Por mim tudo bem

Já não tenho dedos pra contar
De quantas janelas me atirei
E quanto rastro de incompreensão
Eu ja deixei
Tanto bons quanto maus motivos
Quase nunca a vida é um balão


Mas o teu amor me cura...

TUDO BEM - LULU SANTOS

QUE TIPO DE INCLUSÃO NÓS QUEREMOS?

VOCÊ SABIA QUE...
No último domingo do mês de setembro, de cada ano, comemora-se o Dia Nacioanal do Deficiente Auditivo?
Saiba mais:http://www.dicionariolibras.com.br/website/artigo.asp?cod=124&idi=1&moe=6&id=37


Depoimento:
"A comunicação de um surdo e deficiente auditivo é incrível.
Nós surdos e deficientes auditivos temos várias maneiras de se comunicar, através das LIBRAS,e leitura Labial e sinais.Não é fácil,mas com tempo tudo se aprende.
Eu sou deficiente auditivo mas não sei usar libras,mas pretendo aprender o mais rápido possível, pois pretendo dar aula para esses seres humanos que necessitam aprender a ler e escrever. Somos pessoas que queremos saber tudo que está acontecendo no mundo, para isso precisamos muito aprender a ler e escrever, é um dos meios mais importantes para um surdo e deficiente auditivo,sem a leitura e a escrita fica muito difícil nós nos comunicarmos.
A estimaiva de porcentagem de surdos no Brasil é de 5,7 milhões, o número de deficientes auditivos e de 7% da população mundial sofre algum tipo de deficiencia auditiva, na população brasileira a estimativa é de 1,5% e que dentro de 20 anos haverá um aumento para 30% no Brasil.

(havewww.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/34/reabilitacao_deficiente_auditivo.pdf - Páginas Semelhantes, Postado por Vilminha, fevereiro de 2009).

Tantas palavras que eu conhecia só por ouvir falar... (sobre Chico Buarque)



ChicoBuarque morou dois anos em Roma...
Aos oito inventava marchinhas de Carnaval...
Foi campeão de futebol de botão várias vezes...
A banda foi a canção que mais lhe trouxe dinheiro...
Quando pequeno comungava todos os dias e virou católico fervoroso...
Sonhava ser cantor de rádio e imitava João Gilberto...
Entrevistas, artigos, depoimentos, reportagens e livros revelam o olhar de amigos, parceiros, imprensa e dele mesmo sobre sua vida e sua obra. Registros históricos para serem visitados e revisitados...
Saiba mais: Acesse http://www.chicobuarque.com.br/texto/index.html
Foto: Chico Buarque (divulgação)

MOMENTOS ESPECIAIS

PENSO EM TI - JORGE VERCILO

PENSO EM TI - JORGE VERCILO

Eu queria não sentir essa saudade

Que me faz perder o sono e querer mais, mais, mais
Eu queria segurança e liberdade
Mas agora só contigo eu fico em paz, paz, paz...
É a mente que anuncia quando o coração nos trai
Abre as asas, alça vôo, voa, vai, vai, vai...
Minha alma se liberta cada vez que eu penso em ti
Vai no fundo da saudade e me traz, traz, traz
esses olhos que eu não esqueço nunca mais

Penso em ti
Se eu for lembrar de mim eu vou pensar em ti
Penso em ti
E cada pôr do sol que eu vivo sem poder te ver
Penso em ti
é só deitar na cama e a chama clama-te
Penso em ti
até querendo te esquecer


Eu queria não sentir essa saudade
Que me faz perder o sono e te querer mais,mais,mais
Eu queria segurança e liberdade
Mas agora só contigo eu fico em paz, paz,paz
É a mente que anuncia quando o coração nos trai
Abre as asas,alça vôo, voa, vai, vai, vai
Minha alma se liberta cada vez que eu penso em ti
Vai no fundo da saudade e me traz, traz, traz
esses olhos que eu não esqueço nunca mais

Penso em ti
no dia a dia, no meio da rua eu penso em ti
Penso em ti
na correria de Copacabana, mesmo ali
Penso em ti
passando pela tua esquina eu penso em ti
Penso em ti
andando pela praia as ondas vão bater em mim

Penso em ti
é só pegar o violão e eu penso em ti
Penso em ti
e quando você dorme
Penso em ti
Se eu for lembrar de mim eu vou pensar em ti
Penso em ti
a cada pôr do sol que eu vivo sem poder te ver

quarta-feira, março 3

Elis Regina - * 17/03/1945 19/01/1982

Nasceu em Porto Alegre, e desde os 11 anos se apresentava na Rádio Farroupilha, cantando. Fez parte do elenco fixo da emissora, onde trabalhou por algum tempo. Em 1959 assinou o primeiro contrato profissional, na Rádio Gaúcha, e no ano seguinte foi para o Rio de Janeiro, onde gravou o primeiro compacto, pela Continental. A mesma gravadora em 1961 lançou seu primeiro LP, "Viva a Brotolândia", com calipsos e rocks. Em seguida voltou para Porto Alegre, onde ficou até 1964, quando regressou definitivamente para o Rio. Cantou no Beco das Garrafas, reduto da bossa nova, onde teria aprendido com o bailarino americano Lennie Dale a célebre coreografia que lhe valeu o apelido de "Hélice Regina". Contratada pela TV Rio, passa a trabalhar ao lado de Jorge Ben, Wilson Simonal e outros. Tornou-se conhecida nacionalmente em 1965, ao sagrar-se vencedora do I Festival de Música Popular Brasileira da TV Excelsior, defendendo a música "Arrastão", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. Em seguida gravou "Dois na Bossa" ao lado de Jair Rodrigues, com tal êxito que nos anos seguintes foram lançados os volumes 2 e 3. Foi ao lado de Jair que apresentou um dos programas musicais mais importantes da música brasileira, O Fino da Bossa, estreado em 1965 na TV Record. O programa foi o responsável pelo lançamento de diversos artistas e sucessos, como "Canto de Ossanha" (Baden Powell/ Vinicius de Moraes), "Louvação" (Gilberto Gil/ Torquato Neto) e "Lunik 9" (Gil). A partir daí a carreira solo de Elis decola. Seu disco "Elis", de 1966, traz "Canção do Sal", de Milton Nascimento, gravado aí pela primeira vez. Elis foi a primeira intérprete a gravar músicas de alguns compositores que se tornariam consagrados, como Milton, Ivan Lins ("Madalena"), Tavito/ Zé Rodrix ("Casa no Campo") e Belchior ("Como Nossos Pais"). Participou de festivais e de movimentos político-musicais, como a "passeata contra as guitarras", que visava à preservação das "raízes" da MPB contra a invasão estrangeira. Intensificou sua carreira no exterior em 1969, ano em que fez show nas principais capitais européias e latino-americanas. Um de seus discos mais marcantes, "Elis e Tom" (com Tom Jobim), foi gravado em 1974 nos Estados Unidos, onde também tornou-se popular. No ano de 1979 participou do Festival de Jazz de Montreux, na Suíça, e gravou um de seus maiores sucessos, "O Bêbado e a Equilibrista", de Aldir Blanc e João Bosco, dupla que lhe forneceria inúmeros sucessos, como "Caçador de Esmeraldas", "Mestre-sala dos Mares", "Dois pra Lá, Dois pra Cá". Outras interpretações que entraram para a história foram "Upa, Neguinho" (Edu Lobo/ G. Guarnieri), "Águas de Março" (Tom Jobim), "Ponta de Areia" (Milton Nascimento/ Fernando Brant), "Folhas Secas" (Nelson Cavaquinho/ Guilherme de Brito) e "Romaria" (Renato Teixeira). Depois de sua morte, em 1982, decorrente de overdose de drogas, foram lançados discos com gravações inéditas e coletâneas. Foi homenageada em 1995 no prêmio Sharp de música. Seus filhos João Marcelo Bôscoli (com Ronaldo Bôscoli) e Pedro Camargo Mariano (com César Camargo Mariano) também são músicos.

Fonte: http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/elis-regina
Foto: Divulgação

Tim Maia - * 28/09/1942 15/03/1998


Pai da soul music brasileira, Tim Maia começou na música tocando bateria, mas logo passou para o violão. Em 1957, fundou no bairro carioca da Tijuca o grupo de rock Os Sputniks, do qual participaram Roberto e Erasmo Carlos. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals. Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com Elis Regina a sua composição “These Are The Songs” no disco da cantora. A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você” (Edson Trindade). Em 1975, convertido à seita Universo em Desencanto, gravou os dois volumes “Tim Maia Racional”, por sua própria gravadora, a Seroma. No ano seguinte, estava de volta à Polydor e ao repertório secular. Mais sucessos seguiram: “Sossego” (do LP “Tim Maia Disco Club”, de 1978), “Descobridor dos Sete Mares” (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe “Me Dê Motivo”) e “Do Leme ao Pontal” (de “Tim Maia”, 1986). Descontente com as gravadoras, Tim retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando “Como Uma Onda”, de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 90, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992. De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de “síndico”, na música “W Brasil”. Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul (“What a Wonderful World”). Em 1998, no show no Teatro Municipal de Niterói, que seria gravado para um especial de TV, o cantor sentiu-se mal, vindo a falecer uma semana depois. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

Fonte: http://cliquemusic.uol.com.br/artistas/ver/tim-maia
Foto: Divulgação

terça-feira, março 2

Sobre João Gilberto...

"Não se pode machucar o silêncio, que é sagrado."
João Gilberto

"Nenhuma figura da música popular brasileira esteve tão perto da perfeição".
Sergio Cabral

"Ele vem mergulhando, cada vez mais fundo, nessa magia cuja intimidade revela uma dimensão cósmica: o mistério do canto".
Luiz Carlos Maciel

"Acho que nunca vi coisa tão certa. . . e tão estranha".
Caetano Veloso

Falar de João Gilberto, há pelo menos duas décadas, virou um exercício litúrgico para os críticos, tanto quanto para o público em geral. João é o santo da pureza na música popular brasileira, uma divindade excêntrica e discreta. (...)
O verdadeiro rito litúrgico da nossa música acontece, então, salvo segunda ordem, hoje à noite. É estranho pensar que um país de expressão tão exuberante - mais que um país: a Bahia - tenha produzido o mais comedido mestre da introspecção. Que ouça quem tiver ouvidos para ouvir: "A minoria diz que não gosta / Mas gosta / E sofre muito / Quando vê alguém sambar..." Quem já o viu, lembra para sempre do banquinho, do violão e da voz: macia, tranqüila, cada palavra gentilmente convidada a deixar o conforto de um sussurro, e se transformar na felicidade da canção. Seu nome é João Gilberto e ele é o professor de todos nós.
(O Professor de Todos Nós: by Arthur Nestrovski)

Saiba mais: http://joaogilberto.org/arthur1.htm
Fonte: http://joaogilberto.org/

Vai passar - Chico Buarque

Vai passar
Nessa avenida um samba popular
Cada paralelepípedo
Da velha cidade
Essa noite vai
Se arrepiar
 Ao lembrar
Que aqui passaram sambas imortais
Que aqui sangraram pelos nossos pés
Que aqui sambaram nossos ancestrais
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia
A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
E um dia, afinal
Tinham direito a uma alegria fugaz
Uma ofegante epidemia
Que se chamava carnaval
O carnaval, o carnaval
(Vai passar)
Palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos
E os pigmeus do bulevar
Meu Deus, vem olhar
Vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade
Até o dia clarear
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai, que vida boa, olerê
Ai, que vida boa, olará
O estandarte do sanatório geral
Vai passar...

Chico Buarque - Vida

1944
No dia 19 de junho nasce, na Maternidade São Sebastião, no Largo do Machado, Rio de Janeiro, Francisco Buarque de Hollanda, o quarto dos sete filhos do historiador e sociólogo Sérgio Buarque de Hollanda e da pianista amadora Maria Amélia Cesário Alvim.

Saiba mais: http://www.chicobuarque.com.br/vida/vida.htm
Fonte: http://www.chicobuarque.com.br/

Teatro - Ariano Suassuna

Pode-se dizer que o teatro de Ariano Suassuna assenta-se sobre dois pilares fundamentais: a tradição mediterrânica e o romanceiro popular nordestino. Pilares que fundamentaram toda a concepção moderna de uma dramaturgia nordestina erudita, que passa, obrigatoriamente, pelo trabalho desenvolvido, de 1946 a 1953, no Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP), e, num segundo momento, pela experiência do Teatro Popular do Nordeste (TPN), de 1960 a 1962. Foi no TEP, sob influência direta de Hermilo Borba Filho, que Ariano Suassuna começou a escrever para teatro, construindo uma obra modelar, referência obrigatória para todos os que desejam conhecer a dramaturgia nacional.

Saiba mais: http://www.arianosuassuna.com.br/index.php?menu=59
Fonte: http://www.arianosuassuna.com.br/

Ariano Suassuna - Poesias

Aclamado como um dos maiores dramaturgos e romancistas de Língua portuguesa, Ariano Suassuna continua quase desconhecido como poeta, muito embora tenha sido através de um poema – “Noturno”, publicado no Jornal do Commercio, do Recife, a 7 de outubro de 1945 – que o autor, aos dezoito anos de idade, iniciou a sua vida literária.
Ao ingressar na Faculdade de Direito do Recife, em 1946, Suassuna liga-se ao grupo de estudantes que irá retomar, naquele mesmo ano, sob a liderança de Hermilo Borba Filho, o Teatro do Estudante de Pernambuco (TEP). Durante a existência do TEP, de 1946 a 1952, a produção poética de Suassuna acompanha, em extensão, sua produção no campo do Teatro. O estudo aprofundado da poesia popular passa a ser uma constante em sua vida, até porque é partindo principalmente dos folhetos do Romanceiro popular nordestino que ele vai encontrar o caminho para criar toda a sua obra teatral. Datam de 1946, 47 e 48 seus primeiros poemas ligados a este Romanceiro, como “A Morte do Touro Mão de Pau”, “Beira-mar”, “Os Guabirabas”, “Encontro”, “A Barca do Céu”, dentre outros.

Saiba mais: http://www.arianosuassuna.com.br/index.php?menu=65
Fonte: http://www.arianosuassuna.com.br/