Somos hábeis para mudar a rota das nossas vidas, quantas
vezes quisermos.
Mas, somos muito mais capazes, de permanecermos fies aos
nossos sonhos e ideais: basta fazer deles, uma opção de vida.
Célia Regina Carvalho
onviver
na prática da verdade é a mais acertada das escolhas para quem quer garantir um
futuro sem colheitas indesejadas, seja aqui ou em outra vida.
A
convivência com a verdade pode até não ser a mais fácil em determinadas
situações, mas, será sempre a melhor durante a eternidade que nossas vidas durarem.
Particularmente,
eu, já me vi em situações difíceis demais e, confesso, passou em minha cabeça a
vontade de, ou me omitir ou produzir uma mentira. Mas, devo muito à formação
doméstica que recebi dos meus pais e irmãs mais velhas que me norteia para a
seguinte certeza: “Um dia, cedo ou tarde, seremos confrontados pela verdade”.
Decidi, portanto, optar por ser autêntica, mesmo quando me sinto tão maltratada, até o ponto de ver
meu coração sangrar e isso, não foi uma vez apenas.
Em
diferentes momentos da minha vida, situações contrárias à minha vontade me
fizeram abrir mão de algo que desejei muito para que a mentira não se
estabelecesse na minha história. Percebo isso em muitas pessoas, a estabilidade
completa da mentira. Inacreditável, como convivem com a mentira sem se darem
conta da importância que a verdade tem.
Desse
modo, passo a entender que, embora determinadas
situações que presencio me tragam profunda
irritação, não me levarão jamais à
descrença nas pessoas, ao contrário, fortalece a minha fé na verdade. Creio, a
verdade é capaz de nos libertar de muitas cadeias.
Cadeias
além do físico são as piores e aquelas que impõem a falta de fé na vida e a carência
de crença na felicidade, do meu ponto de vista, são as mais difíceis de
transpor. A partir delas, veremos dissabores emocionais, familiares e sociais nos
mais dessemelhantes tipos e rostos, impondo assim a igualdade entre as
diferentes raças e esferas sociais, pois quando se trata da verdade ou da
mentira, não importa, a conseqüência é uma só, está apenas no tamanho dos resultados.
Pearl Mae Bailey (1918 – 1990), atriz e cantora
americana, viveu no auge da fama em 1941 durante a 2ª Guerra Mundial, em meio às
dificuldades peculiares à época, dizia: "Só encontramos a nós mesmos
depois de encarar a verdade”. Para Pearl
Bailey, não existia situação capaz de preterir a verdade. Se considerarmos a
afirmação verdadeira, teremos aqui, a explicação para tantos desencontros.
Finalizando...
Muito embora, para Bertrand Russel, “A maior parte
das pessoas prefere morrer a pensar; na verdade...”, eu a nomeio, como sendo a bússola
que norteará a minha vida e a minha história, aqui, ali e acolá e, que Deus me
ajude a sobreviver em meio a tantas mentiras!
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