terça-feira, dezembro 6

O Novo Tempo é Hoje!





Hoje, eu diria para quem quiser saber que estou feliz com a vida que "Papai do Céu" me deu!
Satisfeita, não, porque no dia em que eu estiver satisfeita posso parar de viver.

Essa vontade incessante e incontrolável da busca pelo novo me deixa sempre com a sensação que poderei ir alem e, assim, vou lutando, lutando, lutando...

Penso que seja isso!
Viver é se renovar a cada dia.
É também, contestar as adversidades!
É não se render as desventuras, mas, é sobretudo,  saber agradecer por cada dia vivido e as vezes vencido!

Tiro os pés da cama todos os dias com a certeza de que encontrarei o novo e, não só isso: conquistarei o novo!

Célia Regina Carvalho

domingo, novembro 13

Novo Nascimento – Ousadia!




Quis tirar a roupa do comodismo, quando ainda informe, resolvi que teria dias belos e ousados pela frente.
Já formada, mas, ainda no ventre, acordei certo dia, com insopitável vontade de conhecer a luz do Sol.
Meti meus pés por uma fresta que me aparecia ao longe, com tamanha força que as cores da vida me apareceram encadeando meus frágeis olhinhos!
Abri meus pulmões e gritei para vida: cheguei. Eu nasci!
Desde então, não sei mais o que seja a conformidade, vivo em constante busca pelo novo.
O sentimento que me cerca todos os dias é o de que tenho um novo nascimento a cada amanhecer!

Célia Regina Carvalho

domingo, outubro 16

Mulherão




 Peça para um homem descrever um mulherão...

Ele imediatamente vai falar do tamanho dos seios, na medida da cintura, no volume dos lábios, nas pernas, bumbum e cor dos olhos. Ou vai dizer que mulherão tem que ser loira, 1,80m, siliconada, sorriso colgate. Mulherões, dentro deste conceito, não existem muitas: Vera Fischer, Letícia Spiller, Malu Mader, Adriane Galisteu, Lumas e Brunas.

Agora pergunte para uma mulher o que ela considera um mulherão e você vai descobrir que tem uma a cada esquina.
Mulherão é aquela que pega dois ônibus por dia para ir ao trabalho e mais dois para voltar e, quando chega em casa encontra um tanque lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulherão é aquela que vai de madrugada para a fila garantir matricula na escola e aquela aposentada que passa horas em pé na fila do banco para buscar uma pensão de 100 Reais.
Mulherão é a empresária que administra dezenas de funcionários de segunda a sexta, e uma família todos os dias da semana.
Mulherão é quem volta do supermercado segurando várias sacolas depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulherão é aquela que se depila, que passa cremes, que se maquia, que faz dieta, que malha, que usa salto alto, meia-calça, ajeita o cabelo e se perfuma, mesmo sem nenhum convite para ser capa de revista.
Mulherão é quem leva os filhos na escola, busca os filhos na escola, leva os filhos para a natação, busca os filhos na natação, leva os filhos para a cama, conta histórias, dá um beijo e apaga a luz.
Mulherão é aquela mãe de adolescente que não dorme enquanto ele não chega e que de manhã bem cedo, já está de pé, esquentando o leite.
Mulherão é quem leciona em troca de um salário mínimo, é quem faz serviços voluntários, é quem colhe uva, é quem opera pacientes, é quem lava roupa pra fora, é quem bota a mesa, cozinha o feijão e à tarde trabalha atrás de um balcão.
Mulherão é quem cria filhos sozinha, quem dá expediente de oito horas e enfrenta menopausa,TPM,menstruação.
Mulherão é quem arruma os armários, coloca flores nos vasos, fecha a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantém a geladeira cheia e os cinzeiros vazios.
Mulherão é quem sabe onde cada coisa está, o que cada filho sente e qual o melhor remédio pra azia.

LUMAS,BRUNAS,CARLAS,LUANAS E SHEILAS:Mulheres nota dez no quesito lindas de morrer, mas, MULHERÃO É QUEM MATA UM LEÃO POR DIA


 Martha Medeiros

domingo, setembro 18

Ao Deus da minha Salvação




Nunca! Nem que eu morra.

Nem que o mundo todo, unido, reúna vozes e mais vozes e cantem em alto e bom som que não sou capaz de vencer intempéries e injustiças, me deixarei vencer.

Mesmo quando muitos apostarem no meu fracasso, ainda assim, serei capaz de perceber o quanto as fraquezas são absolutamente superáveis e transitórias.

E, quando ninguém mais estiver ao meu lado. Quando nada mais restar de bens materiais, com tudo isso, lembrarei das tuas promessas e bendirei o teu nome!

Como Habacuque exultará a minha alma e te dirá:
“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira  e, os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas e nos currais não haja gado.Todavia, eu me alegrarei no SENHOR e exultarei no Deus da minha salvação.
Tu, oh, Deus és a minha força!
Farás os meus pés como os das cervas e, me farás andar sobre as minhas alturas”.

Célia Regina Carvalho



sábado, agosto 13

Meu Amor...


 “Sou eu a mais apaixonada de todas as mulheres.
Também, eu sou a mais feliz de todas as mulheres apaixonadas”.

Célia Regina Carvalho

Sinal de Igualdade




Precisa-se de gente que entenda a gente!
Precisa-se de povo que queira ser povo!
Precisa-se de gente que queira ser líder.
Precisa-se de líder que saiba ser gente.
Precisa-se do povo entre lideres.
Precisa-se de lideres entre o povo!

Célia Regina Carvalho

segunda-feira, julho 11

Perdas nos ensinam



Foi à repentina ausência física do meu pai que me fez compreender: “Perder bens matérias nos ensina que sempre haverá tempo para reconstruirmos. Perder pessoas amadas nos ensina que todo tempo que temos para construir e para amar é o tempo chamado hoje”.

Eu já havia aprendido sobre perder bens materiais, foi uma dura lição, mas, que me trouxe um aprendizado imensurável. Não saberei jamais medir o quanto valeu aprender que poderei sempre superar as minhas limitações, sejam elas quais forem. Foi impreterível para a construção de toda história da minha vida.

Anos depois, recentemente, quando tive de aprender a conviver com a ausência física do meu querido pai, a vida me ensinou, por mais que eu tenha feito ao seu lado e verbalizado por ele o meu amor, teria sido pouco, se comparado à dor que sinto por sua falta.

Ontem mais uma vez, com a notícia da passagem de Clark, um amigo dos mais recentes, senti  o quanto é curto o tempo para amar e construir com pessoas, ao tempo que percebi, por mais curto que seja o nosso tempo nessa vida, o dia de hoje deverá ser dedicado à construção do que queremos ser.
Essa construção não será em absoluto o que gira em torno de nossos interesses pessoais, mas, sobretudo, o que nos leva a contribuir com a evolução da humanidade em esferas diversas.
Em tão pouco tempo de convivência com Clark pude aprender que levar a vida a serio, mas, sem, contudo, desprezar o sorriso no olhar é uma das mais valiosas contribuições que posso ofertar à humanidade.

Sobre a contribuição de Clark para o meu crescimento, mesmo a considerar o curto período de convivência, posso afirmar, em se tratando de tempo, foi curto o prazo em que pudemos trabalhar juntos, não obstante, o que pude aprender sobre o seu compromisso com a vida e com seu trabalho ficará para o longo prazo que durar a minha vida.

Concluo deste modo, “bens materiais perdem com o tempo o seu valor, mesmo aqueles considerados históricos, enquanto que pessoas têm seus valores perpetuados”.

Eternizados, portanto, sejam entre nós os valores do amigo Clark!


Célia Regina Carvalho