sábado, junho 23

Originalidade



A verdade que aprendi com meus pais me leva a ter coragem de ser, falar e fazer o que penso.

Nem tudo que penso, faço ou exponho pode ser absolutamente correto do ponto de vista de algumas pessoas, mesmo assim, é o que entendo ser melhor para mim.
Pondero às vezes, quando percebo que posso ofender, magoar ou chocar quem está próximo, considerando que, a minha verdade, na maioria das vezes não será a verdade de outros, mesmo assim, procuro viver a minha e não a verdade dos outros. Chamo isso de originalidade!

Originalidade passa longe de uma grande parte da humanidade. Copiar, imitar, se omitir ou calar parece ser a melhor opção para quem não aprendeu a lição de casa, ensinada pelos pais, do quanto é valida e sempre atual a prática da verdade.

Somos o que somos!
Há quem diga que somos exatamente o que as pessoas veem. Assim, de que adianta a máscara, o fingimento, o faz de conta...?
Melhor é assumir a sua verdade e melhora-la se for o caso, mas, nunca, em hipótese alguma ignorá-la!

Originalidade é a palavra de ordem do momento. Pelo menos, para mim...

Célia Regina Carvalho

terça-feira, maio 29

80 anos do voto feminino: Petista convoca mulheres para que disputem eleições








Janete Pietá destaca avanços nas políticas de governo e partidárias


“Em primeiro lugar pela mini-reforma eleitoral que foi feita em 2009, onde todos os partidos deverão preencher a lista, no mínimo, de 30% de mulheres. Isto é muito importante, porque não poderá mais deixar a lista em branco como antigamente se fazia, então isso vai criar condições para que os partidos comecem a procurar entrosar nos seus quadros partidários a participação da mulher”.


Mulheres em pauta

Focada no Partido dos Trabalhadores, a petista destaca o fato da paridade, um exemplo mundial. “Quanto ao PT acho que estamos tranquilas, porque o PT é um dos partidos que tem mais presenças de mulheres, e nós aprovamos no último encontro do PT, a questão de que 50% , em todas a instâncias partidárias, tem que ser de mulher. Isto prepara as eleições, mas o que eu estou esperando para estas eleições é que haja um grande número, e eu estou estimulando, de presença de mulheres para serem candidatas a vereadoras, e espero também que as mulheres se preparem para serem candidatas ao executivo, a prefeitas, governadoras, como nossa presidenta Dilma é hoje a primeira mulher presidenta”.
No entanto, as pautas precisam ser ampliadas, como destaca Janete Pietá: “Para 2012 vou colocar agora algumas prioridades, que nós estamos levantando na reunião de líderes”.
Segundo ela, as mulheres devem conquistar ainda mais avanços. “A principal prioridade que foi cobrada na 51° Conferência da CEDAW realizada em Genebra, foi a participação da mulher no mundo do trabalho. É importantíssimo, porque sem o empoderamento político é muito difícil a mulher ter a participação em outros setores da vida, e lógico, queremos o fim do trabalho escravo, a PEC de 40 horas semanais, mas gostaria de ressaltar a PEC 30 da atual senadora Ângela Portela (PT-RR) que estabelece a licença maternidade obrigatória de 180 dias, já existe licença maternidade de 180 dias só que não obrigatória. Esta licença, pelo relatório da ex-deputada Rita Camata, foi ampliada não só para as gestantes, mas também para as mulheres que adotarem qualquer criança”.

80 anos do voto feminino

“É muito importante que as mulheres participem das lutas, uma vez que nós estamos completando este ano 80 anos do voto feminino no Brasil, é muito pouco tempo, mas vamos participar mais. Participe mais do PT, participe do núcleo, participe dos diretórios municipais, estaduais e também das discussões nacionais para que você possa ser uma grande militante petista, eu sei que você pode”, finalizou Janete Pietá.
(Fabrícia Neves – Portal do PT)

domingo, maio 27

Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica






No Brasil, muito embora, 91% dos homens dizem considerar que “bater em mulher é errado em qualquer situação”, dados reais e tristes nos alertam, “1. Seis em cada 10 brasileiros conhecem alguma mulher que foi vítima de violência doméstica; 2. Uma em cada cinco mulheres consideram já ter sofrido alguma vez algum tipo de violência de parte de algum homem, conhecido ou desconhecido;  3. Machismo (46%) e alcoolismo (31%) são apontados como principais fatores que contribuem para a violência. 
4. O parceiro (marido ou namorado) é o responsável por mais 80% dos casos reportados”.
Em tempo algum, mais ainda, em tempos de amplas conquistas nos diferentes espaços de poder, torna-se inadmissível aceitarmos que 46% dessa violência praticada contra nós, tenha sua motivação no machismo. Na verdade, não aceitamos qualquer motivação para justificar a Violência Doméstica praticada contra Mulheres.
A Violência contra Mulheres não alcança somente a mulher. Não se trata aqui de uma questão de gênero. A violência seja ela contra quem for deve ser reprovada. No caso da Violência Doméstica contra a Mulher é preciso enxergar que existem muitos desdobramentos capazes de alcançar gerações inteiras. A criança vitima de agressões praticadas por seu próprio pai, estará, certamente, muito mais vulnerável ao ciclo proposto pela Violência.
Um país que admite a Violência Doméstica como algo comum, não pode afirmar através de seus governantes que tem compromisso com a educação, com a saúde e menos ainda, com o social.
Estão na educação, na saúde e no social os mais expressivos e palpáveis resultados da Violência Doméstica. São setores interligados e capazes de dar mostras reais de índices que se traduzem na politica de paz ou não praticada nas famílias em toda a sociedade.
Há sempre algo mais que podemos fazer para combater a violência. Denunciar é uma atitude que deve ser assumida! O serviço de denúncia Ligue 180, específico para receber queixas de violência doméstica contra a mulher, registrou um aumento nos últimos anos.

Ainda assim, o medo continua sendo a razão principal (68%) para evitar a denúncia dos agressores. Em 66% dos casos, os responsáveis pelas agressões foram os maridos ou companheiros. O Ligue 180 registra 53% de risco de morte em relatos de violência contra as mulheres

Precisamos de governantes comprometidos com politicas públicas capazes de erradicar a Violência Doméstica contra a Mulher, todavia, precisamos muito mais, assumir o nosso papel como cidadãos responsáveis que somo pelo bem comum e denunciar diariamente os agressores da nossa história.

Artigo: Célia Regina Carvalho
Fonte: Agência Patrícia Galvão