terça-feira, fevereiro 17

Reeditando minha história



'Reescrevi a minha história enquanto o sol se punha'...

Trazendo à memória uma orientação bíblica que diz: ‘Não se ponha o sol sobre a vossa ira’ (Ef.4:26), eu nem precisei ver um novo dia nascer para reescrever os capítulos mais decisivos da minha história. Enquanto a natureza com sua sabedoria preparava o cenário para a chegada da noite, eu lia e relia os novos capítulos de uma vida que me trariam realizações que, nem dormindo, sonhei que pudessem acontecer.
Ali, não se tratava apenas de ter pensamentos positivos ou, de conhecer a Bíblia Sagrada do Genesis ao Apocalipse. Era muito mais que isso! Sim, porque eu precisava encontrar forças onde não havia depositado.  Eu precisava me reinventar e, naqueles momentos, a minha fé parecia invisível!

Reinventar uma história seria uma das mais difíceis tarefas que a vida me traria. Todavia, a necessidade preeminente de começar outra vez, sem alternativas e sob a sentença de abandonar a minha existência, fez com que eu me reerguesse!  Assim, tão logo o novo dia chegou, passei a exercitar um novo olhar sobre a vida e as pessoas. Considerar e aceitar que a vida nos traz dificuldade que precisam ser superadas e que, as pessoas são o que são e só nos resta amá-las ou, no mínimo suportá-las, seria comparada a remover de dentro de mim, uma montanha de conceitos e preconceitos que não me ajudariam nessa nova caminhada. Foi ali que percebi: tenho fé!

Depois disso, não que a minha história esteja pronta. Significa apenas que, naquele pôr do sol, decidi que escreveria uma nova história sempre que necessitar e, isso, faço a cada fim de tarde...
Quantas vezes precisar, reeditarei o capítulo que não se encaixar no modelo mental que assumi, qual seja: Recomeçar sempre! Porque recomeçar é o perdão que me concedo e, mais do que isso, é uma nova chance que me permito.

Texto e fotografia: by Célia Regina Carvalho






domingo, fevereiro 15

Promessas que se cumprem


Ilha do Rodeadouro/Davi Kenayde
Precisam-se de promessas que se cumpram!

No mundo e sociedade atual em que vivemos, nos parece tão comum vermos promessas não cumpridas que, ouvi-las e acreditar então, se tornou uma tarefa quase impossível.

Aquele que crê em Deus, porém, tem convicções diferentes. Em carta à Igreja de Corinto, Paulo, o Apóstolo, nos deixou um recado: “ Para tantas quantas forem as promessas de Deus, temos o sim; portanto, é por Ele que se cumprirão e, para Ele seja, então, por nós dada toda a glória”. (2 Co. 1.20).

A convicção de que tenho o ‘sim’ de Deus para cada promessa feita à mim, norteia os meus passos.  Faço, portanto, buscas incessantes pelas promessas de Deus.  Tenho-as guardada em meu coração e, na Bíblia Sagrada, tenho uma promessa para cada dia do ano. São 365 promessas! Não abro mão de uma só delas. “É por isso que sofro essas coisas. Mas, eu ainda tenho muita confiança, pois sei em quem tenho crido e estou certa de que ele é poderoso para guardar, até aquele dia, aquilo que ele me confiou” (2Tim.: 1.12)

Promessas de Deus feitas à mim e cumpridas são tantas que tenho até dificuldade em enumerá-las. Tenho outras mais guardadas em mim e, ter o ‘sim’ de Deus para cada uma delas, traz ao meu coração a certeza plena de “...que Ele tudo pode, e que nenhum dos seus propósitos pode ser impedido” (Jó 42.2).

by: Célia Regina Carvalho


quarta-feira, janeiro 21

Esse é o tempo!




Há um tempo para todas as coisas.
Tempo de chorar...
Tempo de sorrir...
Tempo de andar...
Tempo de correr...
Tempo de voar...
E, tempo de parar!
Tempo de questionar...
Tempo de responder...
Tempo de lembrar...
Tempo de esquecer...
E, tempo de agradecer!
Esse é o meu tempo de agradecer!



Célia Regina Carvalho












domingo, janeiro 18

Vida: ‘Deixas contínuas’




Pensando nas vezes em que tive de abrir mão das minhas razões quando afrontada ou provocada por um amigo ou por quem se colocou na condição de meu inimigo, conclui o quanto é importante abrir mão de dar a última palavra mesmo quando tenho a melhor resposta.

A vida não me parece um roteiro certinho onde tenho ‘deixas’ com entradas e saídas em cena, minuciosamente planejadas.

As vezes até parece que estamos em meio a um grande espetáculo, no qual a arte maior é a de entrar e sair de cena sem esquecer de dar e receber  ‘deixas’ de todos que compõem o cenário.

Essas ‘deixas’ não necessariamente são palavras, podem ser atitudes, gestos, acenos ou, até mesmo o silêncio e a estagnação.

Muitas vezes, a melhor resposta é o silêncio. Outras, o melhor mesmo é sair de cena e permitir que seus demais componentes, coisas e indivíduos, atuem da maneira que sabem ou entendam que seja a melhor.

Se permanecemos em cena que venham à evidência as nossas melhores falas, os nossos mais sinceros gestos, a originalidade do nosso silêncio e, se vier a estagnação que seja intrinsecamente vivida, mesmo diante das expectativas alheias de movimentos e atitudes.

Nesse grande palco que é a vida, além de saber que papel teremos de desempenhar em cada cena, o melhor mesmo é não esquecer de dar e receber as ‘deixas’ que, com certeza serão úteis ao longo da nossa história sempre que entrarmos em ação e, não entraremos sozinhos, haja o que houver.

 Célia Regina Carvalho