Nunca! Nem
que eu morra.
Nem que o
mundo todo, unido, reúna vozes e mais vozes e cantem em alto e bom som que não
sou capaz de vencer intempéries e injustiças, me deixarei vencer.
Mesmo quando
muitos apostarem no meu fracasso, ainda assim, serei capaz de perceber o quanto
as fraquezas são absolutamente superáveis e transitórias.
E, quando ninguém
mais estiver ao meu lado. Quando nada mais restar de bens materiais, com tudo
isso, lembrarei das tuas promessas e bendirei o teu nome!
Como
Habacuque exultará a minha alma e te dirá:
“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto
na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira e, os campos não produzam mantimento; ainda
que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas e nos currais não haja gado.Todavia,
eu me alegrarei no SENHOR e exultarei no Deus da minha salvação.
Tu, oh, Deus és a
minha força!
Farás os meus pés como os das cervas e, me farás
andar sobre as minhas alturas”.
Célia Regina Carvalho