sábado, agosto 14

Silêncio e Equilibrio



Gosto do silêncio.
No silêncio posso ouvir  os sons da natureza e, melhor ainda, posso ouvir o meu coração e as pessoas à minha volta.
O silêncio interior é um forte indicador que há paz n’alma de um ser.
Quase que diariamente, desligo todos os sons internos que me falam de trabalho, de compromissos sociais ou quaisquer que sejam e, pressiono o botão que silencia a minha alma.
Momentos de reflexão me tiram da mesmice e até mesmo, da reincidência de equívocos. Quando devolvo o som das coisas que me cercam aos meus sentidos, sinto o quanto posso evoluir.
Seguramente posso afirmar, o silêncio me conduz ao equilíbrio
Com certeza, esse é o motivo principal, porque respeito o silêncio das pessoas. Prefiro atitudes que permitam o silêncio às palavras que não darão direção alguma a qualquer coisa que seja.
Não gosto de palavras soltas. Não tolero promessas vãs. Não aprecio tagarelices.
Para mim, o silêncio fala mais alto que muitos discursos eloqüentes com ou sem gritarias, com choro ou alegria. Posso desligar o meu cérebro para berros, mas, não me desconecto de modo algum do silêncio.
Em meio aos mais altos decibéis de algazarras, posso tranquilamente me ausentar "de dentro para fora” sem nenhuma dificuldade. Enquanto o silêncio atrai e me envolve, palavras soltas afugentam e me causam ojeriza.
Sou mesmo assim, muito mais silêncio...
E, prefiro ATITUDES, porque palavras o vento leva.

Célia Regina Carvalho 


"Não existiriam os sons, se não houvesse o silêncio"... (Lulu Santos)


Imagens: shutterstock
 

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