quinta-feira, agosto 5

Descobertas de Mundos - Ponto de Vista





 Descobrem-se os mundos quando por meio da maturidade é possível admitir que as perdas são absolutamente presumíveis. Seria no mínimo improcedente, imaginar que a vida é feita somente a partir de lucros e bonificações.
Muito embora, pessoalmente não me agradem os que só valorizam o que perdem, terei de admitir que a maioria de nós, somente descobre o mundo quando lhe é exigido fazer escolhas do tipo, perder para ganhar.
Faço parte dos que guardam, preservam, valorizam e lutam para não perder. Mas, se perdem, não lamentam, não choram, não se lançam das pontes, apenas perdem!
Aprendi com o tempo, que às vezes preciso abrir de algumas convicções. Diversas vezes, por diferentes razões tive de reconhecer que renunciar algo ou alguém, ideais, sonhos ou projetos, seria muito menos doloroso, do que lutar por suas realizações e permanências  na minha vida.
Das coisas, existem trocas ou não. Das pessoas existem substituições ou não.
Das  descobertas de mundos, percebi que não me alimento do quase e nem me contento com metades. Não sou meio amiga, nem dou quase amor, é tudo ou nada. Para mim, não existe meio termo. Sou intensa, por isso, cada vez que descubro o mundo, desvendo sempre mais.

Célia Regina Carvalho 

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