onviver
na prática da verdade é a mais acertada das escolhas para quem quer garantir um
futuro sem colheitas indesejadas, seja aqui ou em outra vida.
A
convivência com a verdade pode até não ser a mais fácil em determinadas
situações, mas, será sempre a melhor durante a eternidade que nossas vidas durarem.
Particularmente,
eu, já me vi em situações difíceis demais e, confesso, passou em minha cabeça a
vontade de, ou me omitir ou produzir uma mentira. Mas, devo muito à formação
doméstica que recebi dos meus pais e irmãs mais velhas que me norteia para a
seguinte certeza: “Um dia, cedo ou tarde, seremos confrontados pela verdade”.
Decidi, portanto, optar por ser autêntica, mesmo quando me sinto tão maltratada, até o ponto de ver
meu coração sangrar e isso, não foi uma vez apenas.
Em
diferentes momentos da minha vida, situações contrárias à minha vontade me
fizeram abrir mão de algo que desejei muito para que a mentira não se
estabelecesse na minha história. Percebo isso em muitas pessoas, a estabilidade
completa da mentira. Inacreditável, como convivem com a mentira sem se darem
conta da importância que a verdade tem.
Desse
modo, passo a entender que, embora determinadas
situações que presencio me tragam profunda
irritação, não me levarão jamais à
descrença nas pessoas, ao contrário, fortalece a minha fé na verdade. Creio, a
verdade é capaz de nos libertar de muitas cadeias.
Cadeias
além do físico são as piores e aquelas que impõem a falta de fé na vida e a carência
de crença na felicidade, do meu ponto de vista, são as mais difíceis de
transpor. A partir delas, veremos dissabores emocionais, familiares e sociais nos
mais dessemelhantes tipos e rostos, impondo assim a igualdade entre as
diferentes raças e esferas sociais, pois quando se trata da verdade ou da
mentira, não importa, a conseqüência é uma só, está apenas no tamanho dos resultados.
Pearl Mae Bailey (1918 – 1990), atriz e cantora
americana, viveu no auge da fama em 1941 durante a 2ª Guerra Mundial, em meio às
dificuldades peculiares à época, dizia: "Só encontramos a nós mesmos
depois de encarar a verdade”. Para Pearl
Bailey, não existia situação capaz de preterir a verdade. Se considerarmos a
afirmação verdadeira, teremos aqui, a explicação para tantos desencontros.
Finalizando...
Muito embora, para Bertrand Russel, “A maior parte
das pessoas prefere morrer a pensar; na verdade...”, eu a nomeio, como sendo a bússola
que norteará a minha vida e a minha história, aqui, ali e acolá e, que Deus me
ajude a sobreviver em meio a tantas mentiras!
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domingo, março 13
Conviver com a Verdade
Marcadores:
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Colher a Verdade,
Pearl Bailey
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Eu prefiro a verdade, mesmo que ela me magoe de vez em quando. Mentir pra mim só irá atrasar minha capacidade de melhorar meu comportamento diante de outras pessoas.
ResponderExcluirConcordo com vc de que a pior prisão não é a física, mas impõe a perda da fé na vida e na felicidade.
ResponderExcluirSinto muito e me corrói, qdo não posso, por algum motivo, dizer a verdade na sua plenitude, em determinado momento, por essa ou aquela razão.
Abraços
Fabuloso o teu texto. Endosso tua forma de pensar. Como já disseste: a verdade liberta. E nada melhor que a liberdade, mesmo à custa de lágrima e dor. Aplausos calorosos! (Flor do Campo).
ResponderExcluirNão estou conseguindo acessar seus novos textos. O seu blog é um dos melhores que visitei. Saudades. (Flor do Campo)
ResponderExcluirHoje, sentir um enorme prazer ao me deparar com os seus textos. Casualmente quando escarafunchava o site da Direc 15 em busca de uma informação e... que surpresa agradável! Que lindo texto, que felicidade ouvir alguém através dos seus textos e esse então!!! Me enobrece a alma perceber que ainda existem pessoas sensíveis de coração nobre. Beijos mil e continue a escrever pois levará grande prazer para quem os ler.
ResponderExcluirMarina
Concordo em número e Gênero
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