A vida
é mesmo assim, cheia de novidades. Ora agradáveis, ora desagradabilíssimas.
Coisas
que você jamais imaginou querer ou fazer na vida passam a ser prioridades.
Quer
sejam questões simples ou complexas, vez por outra, nos flagramos fazendo exatamente
aquilo que condenamos nas outras pessoas a vida inteira.
Essas
novidades chegam de maneira tão sutil, que quando menos percebemos, já estamos
encurralados. Tipos de roupas e sapatos, amizades, trabalho, relacionamentos
amorosos, relações políticos sociais, enfim, a verdade é que somos capazes de
nos surpreender naquilo que jamais imaginávamos.
Isso,
não serve apenas para questões banais, serve também para assuntos importantes,
incluindo, relacionamentos amorosos.
Quando
casada com o pai dos meus filhos e filhas, entendia amá-lo tanto que jamais, nem a “vaca tossindo”
eu seria capaz de me apaixonar outra vez. Não tratava da minha capacidade de
amar, mas, de certo, da intimidade que existia entre nós, ou simplesmente em conseqüência
da minha pouca idade (26 anos), eu não sabia ainda, do quanto somos capazes de
nos reinventarmos.
A
verdade é que aquela menina-mulher que tinha o entendimento que homem só um, que
casamento duraria até o fim dos meus dias, passou a entender que uma só é a
vida. Depois dessa, desconheço o que virá, portanto, preciso mesmo é respeitar
meus limites nessa existência. Cada um deles.
Preciso
perceber quando não mais suportar a dor e, quando a tristeza não couber mais em meu peito. Tenho de intuir quando uma
determinada tarefa chega ao fim, quer seja na vida profissional ou amorosa.
Relações
amorosas não podem ser comparadas a concursos públicos. Ninguém pode pretender
um cargo vitalício na vida de outrem sem que o outro o convide, permita e
aceite de bom grado.
Não
tive muitos relacionamentos, na verdade foram poucos, mas, suficientes para me
fazerem entender determinadas verdades, para mim, absolutamente aceitáveis.
Estou a
viver no momento, o melhor de todos os meus relacionamentos amorosos. Não me
recordo se já fui feliz assim, até mesmo em outra vida, porém, a maturidade me
dá a clareza de que posso ampliar a capacidade de amar o quanto queira. Não
importa se hoje ou daqui a mais 50 anos, sei que a vida me dará sempre a
oportunidade de ser feliz, mesmo que para isso tenha de quebrar paradigmas, restabelecer
conceitos, inventar novos amores e até
me vestir de Chacrinha e dançar o rebolletion.
De uma coisa estou certa, estarei sempre de malas prontas para as novidades todas que a vida quiser me apresentar.
É que...
É que...
"Para viver o que vale mesmo é ser feliz, o
resto a gente inventa".
Categoria:
Crônica
Autor
(a): Célia Regina Carvalho
olá minha rica
ResponderExcluiré sempre muito gratificante
ler tuas palavras
eu como tu acredito sempre
nas possibilidades de ser feliz
num importa a idade
sempre é tempo para ser feliz
um beijo enorme minha rica
Juci, amiga... Como sinto a sua falta! Bom demais da conta saber que você está por perto, bela! Bjus
ResponderExcluirEstar disponível a novas experiências é sempre agradável, principalmente para descobrir novos sentimentos que tu nunca imaginou existir.
ResponderExcluirFico bem feliz por ter encontrado outra felicidade... e que venha outras tantas.
A felicidade virá smepre, Folhetim. E, eu estarei atenta. Um bju
ResponderExcluirOi, Zé... Amo-o! É isso ai... Uma vida de cada vez. Bjos
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