Nesta
vida e nas próximas vidas que (se) virão, o que vale mesmo a pena é o respeito
às pessoas.
Especialmente
àquelas que fazem parte das nossas vidas de maneira direta. Tipo mãe, pai,
irmãos, irmãs, filhos, filhas, tias e tias, primos e primas, marido, esposa e,
alguns cunhados ou cunhadas. Cunhados (as) são aqueles parentes inventados,
casados com nossas irmãs (os), mas, que de alguma maneira passam a fazer parte
das nossas vidas.
Temos
em nossa família, cunhados que podemos classificar de bacanas! As cunhadas são
mais discretas, o que não impede de as chamarmos de ótimas. Aliás, são
maravilhosas.
Nos
últimos dias, a nossa família cresceu. Recebemos a presença de Davi Kenaidy. O
nosso mais recente rebento. Davi é filho da nossa irmã mais nova, a Sara. Em nome do amor que sinto por Sara, dei esse
nome para uma das minhas filhas, uma que veio da gestação gemelar. A primeira Sarah
Juliana, a segunda, Jéssica Vitória.
Dentre
muitas alegrias que Davi trouxe à nossa família, a maior delas, para mim,
particularmente, foi a de ter participado do seu nascimento. Desde o início da
relação dos seus pais à gravidez e, até
ao parto.
Estive
presente durante todas as contrações de Sara, até a sala de parto. Segurei sua
mão e com palavras encorajadoras, ajudei-a parir Davi. Posso afirmar que foi a
maior de todas as emoções felizes já vividas por mim, a partir da vida de outra
pessoa.
Claro
que receber meus filhos e filhas, foram sensações que classifico como indescritíveis.
Porém, o nascimento do Davi teve um quê de emoção, muito ligado ao fato de ter
participado de toda a despedida (muito sofrida) do meu querido pai. Desde
quando fomos informados da sua doença ao seu internamento e últimos momentos no
hospital.
Na
saída de casa para o hospital, meu pai segurava minha mão fortemente, olhava
fixamente nos meus olhos, como se procurasse algum tipo de conforto. Durante todo o
seu internamento, quando inconsciente, não reconhecia minha mãe, sua eterna
companheira, nem mesmo seu irmão mais querido, chamava por meu nome. Quando
recobrou sua consciência por alguns dias, queria minha mão presa à sua e,
insistia que estivesse presente. Da minha parte, não resta dúvida que iria com
ele, aonde quer que me pedisse. Porém, creio que há tempo para todas as coisas
e, aquele não era o meu momento. Deixei meu pai partir!
Às
vezes sinto tanto a sua falta que parece, vou explodir de saudade. Respiro e
repito para mim mesma, que meu pai jamais se ausentará da minha vida!
Despedir-se
do meu pai, foi sem dúvida, à maior de todas as provações que tive de passar.
De volta
ao nascimento de Davi Kenaidy, a cada dia que passa somente uma certeza me
invade a alma: essa vida só terá valor se eu puder participar de cada um dos
momentos das pessoas amadas. Quer sejam momentos de dor ou de felicidade, essa
vida e as que virão só terão valor se eu puder estar presente!
Faltam-me
palavras para expressar o quanto sou feliz, por me sentir valorizada por duas
pessoas absolutas e profundamente amadas por mim, nos seus mais importantes
momentos. Respectivamente, meu pai na
sua partida quando fortemente segurou a minha mão e, Sara Virgínia quando
trouxe à vida seu primogênito Davi e, em momento algum dispensou a minha mão para
apertar até que viesse o alivio à sua
dor.
Categoria:
Crônica
Autor
(a): Célia Regina Carvalho
Sidney, querido amigo! Fico muito feliz em compartilhar com vocês, mais um dos momentos importantes da minha vida. Um bju
ResponderExcluirOi célia,
ResponderExcluirA história sua com seu pai me deixou emocionado. Realmente o que mais importa nessa vida são a presença de Deus em nossa vida e os nossos familiares.
Parabéns pelo nascimento de Davi, Dê felicitações a Sara e sua familia. Beijo baianinha.
Você é demais, sabe. Creio que você é o tipo de pessoa que todo mundo quer por perto a todo momento, especialmente nos momentos difíceis. BJKS
Toinho... Senti uma vontade enorme de receber um abraço seu!!! Amo-o. Bjus muitos e obrigada pelo carinho
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