Foi à repentina
ausência física do meu pai que me fez compreender: “Perder bens matérias nos
ensina que sempre haverá tempo para reconstruirmos. Perder pessoas amadas nos
ensina que todo tempo que temos para construir e para amar é o tempo chamado
hoje”.
Eu já havia
aprendido sobre perder bens materiais, foi uma dura lição, mas, que me trouxe
um aprendizado imensurável. Não saberei jamais medir o quanto valeu aprender
que poderei sempre superar as minhas limitações, sejam elas quais forem. Foi
impreterível para a construção de toda história da minha vida.
Anos depois,
recentemente, quando tive de aprender a conviver com a ausência física do meu querido
pai, a vida me ensinou, por mais que eu tenha feito ao seu lado e verbalizado por
ele o meu amor, teria sido pouco, se comparado à dor que sinto por sua falta.
Ontem mais
uma vez, com a notícia da passagem de Clark, um amigo dos mais recentes, senti o quanto é curto o tempo para amar e construir
com pessoas, ao tempo que percebi, por mais curto que seja o nosso tempo nessa
vida, o dia de hoje deverá ser dedicado à construção do que queremos ser.
Essa
construção não será em absoluto o que gira em torno de nossos interesses
pessoais, mas, sobretudo, o que nos leva a contribuir com a evolução da
humanidade em esferas diversas.
Em tão pouco tempo de convivência com Clark pude
aprender que levar a vida a serio, mas, sem, contudo, desprezar o sorriso no
olhar é uma das mais valiosas contribuições que posso ofertar à humanidade.
Sobre a
contribuição de Clark para o meu crescimento, mesmo a considerar o curto período
de convivência, posso afirmar, em se tratando de tempo, foi curto o prazo em
que pudemos trabalhar juntos, não obstante, o que pude aprender sobre o seu compromisso
com a vida e com seu trabalho ficará para o longo prazo que durar a minha vida.
Concluo deste
modo, “bens materiais perdem com o tempo o seu valor, mesmo aqueles considerados
históricos, enquanto que pessoas têm seus valores perpetuados”.
Eternizados,
portanto, sejam entre nós os valores do amigo Clark!
Célia Regina Carvalho
Nossa princesa, como estais postando pouco. Pensei que tinhas desisto do teu blog. Saudades.
ResponderExcluirGostei da postagem. Saber lidar com as perdas é um dom. Poucas pessoas conseguem aprender com elas. Abraços!
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