Quero ficar no teu corpo feito tatuagem
Que é pra te dar coragem
Pra seguir viagem
Quando a noite vem
E também pra me perpetuar em tua escrava
Que você pega, esfrega, nega
Mas não lava
Quero brincar no teu corpo feito bailarina
Que logo se alucina
Salta e te ilumina
Quando a noite vem
E nos músculos exaustos do teu braço
Repousar frouxa, murcha, farta
Morta de cansaço
Quero pesar feito cruz nas tuas costas
Que te retalha em postas
Mas no fundo gostas
Quando a noite vem
Quero ser a cicatriz risonha e corrosiva
Marcada a frio, a ferro e fogo
Em carne viva
Corações de mãe
Arpões, sereias e serpentes
Que te rabiscam o corpo todo
Mas não sentes | |
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rsrs, Definitivamente, você é FÂ MEEEESMO do Chico. E tem um incrível bom gosto. Uma escolha a dedo, sobre o amor de Bárbara por Calabar, de um povo por sua terra.
ResponderExcluirParabéns, de novo
Zé...Se, eu fosse falar do meu amor pelo Chico, vocês não dariam conta de ler...rsrs Afinal, são quase 30anos de paixão...Bom saber que tenho voc~e por perto, entendendo o que escrevo... Um bju
ResponderExcluir"E se vocês rirem de mim,
ResponderExcluirSe eu for alvo de chacotas e chalaças,
Se for ridículo na jaqueta de veludo
Ou nas ceroulas de brim,
...É bom pensarem duas vezes"
Minha querida amiga Célia, tudo que o Chico põe a mão fica divino, sua sabedoria é imensurável e incomensurável, simplesmente maravilhoso. Parabéns por nos presentear com tão bela obra. Abraços e muita luz em seu caminho!!!
ResponderExcluirDú... Obrigada! É muito bom saber que concordamos também quanto ao Chico. Um bju
ResponderExcluirAo "anônimo": À Calabar... "porque, ainda mesmo assim,
ResponderExcluirCom lombrigas dançando dentro da barriga,
Com a Holanda, a Espanha e toda a intriga,
Eu sou aquele que, custe o que custar,
Acerta o laço e tece o fio
Que enforca Calabar."