Do mirante que atravessa o Velho Chico, eu posso
ver a ponte que divide dois estados (BA/PE) e, por trás dela, vejo o nascer do
sol.
De tão belo que é o nascer do sol a iluminar as
águas do Velho Chico, penso que seja o cenário mais perfeito do mundo.
Por baixo daqueles raios, águas calmas avançam
silenciosamente em direção ao mar. É ai que me encontro e, descubro o porquê da
minha identificação com o Rio São Francisco. Embora, tenha nascido em plena
capital paulista, não me encontro confortável em meio ao agitado e poluído trânsito
de São Paulo.
Talvez, por esse motivo, depois dos 11 anos de
idade, eu não tenha conseguido passar em São Paulo, mais do que poucas horas à
espera de um próximo vôo em seus aeroportos.
Gosto mesmo é de ouvir o canto dos pássaros que
acordam junto comigo.
Gosto mais ainda, é de saber o quanto me pareço
com o Velho Chico:
“Posso até me agitar, ás vezes, mas a minha
agitação é sempre silenciosa. Posso saltar de uma cascata, cair inteira para,
em seguida, abraçar o mar”!
Visitar o Velho Chico bem cedinho, quando o sol está
a iluminá-lo é mais do que vislumbrar uma bela paisagem, é mais ainda, assistir
a uma parte de mim que corre através das águas do mais forte e resistente rio
desse país, chamado Brasil.
Célia Regina Carvalho
Olá Célia boa tarde, visitinha básica.. bjos
ResponderExcluirOi, Sidney... Nossa! Às margens do Pinheiros...? rsrs
ResponderExcluirEntão... vem conhecer o Velho Chico, "meu"...rsrs
Sobre a sua amiga, já vi que teremos mesmo muitas figurinhas a trocar, pois já estive a viajar por todo o Rio São Francisco para produzir um filme documentário. Que tal?
Um bju
massa é o seu também. adorei aqui. vc escreve bonito. é isso que eu questiono na net. se vc, eu, e mais um bando de gente escreve direito e sem copiar de lugar nenhum, pq a gente tem que aturar os que não fazem como a gente. tem cada absurdo, que dói.
ResponderExcluirbj. obrigada.