Gosto do silêncio.
No silêncio posso ouvir os sons da natureza
e, melhor ainda, posso ouvir o meu coração e as pessoas à minha volta.
O silêncio interior é um forte indicador que há
paz n’alma de um ser.
Quase que diariamente, desligo todos os sons
internos que me falam de trabalho, de compromissos sociais ou quaisquer que
sejam e, pressiono o botão que silencia a minha alma.
Momentos de reflexão me tiram da mesmice e até
mesmo, da reincidência de equívocos. Quando devolvo o som das coisas que me
cercam aos meus sentidos, sinto o quanto posso evoluir.
Seguramente posso afirmar, o silêncio me conduz
ao equilíbrio
Com certeza, esse é o motivo principal, porque
respeito o silêncio das pessoas. Prefiro atitudes que permitam o silêncio às palavras
que não darão direção alguma a qualquer coisa que seja.
Não gosto de palavras soltas. Não tolero
promessas vãs. Não aprecio tagarelices.
Para mim, o silêncio fala mais alto que muitos
discursos eloqüentes com ou sem gritarias, com choro ou alegria. Posso
desligar o meu cérebro para berros, mas, não me desconecto de modo algum do
silêncio.
Em meio aos mais altos decibéis de algazarras,
posso tranquilamente me ausentar "de dentro para fora” sem nenhuma dificuldade.
Enquanto o silêncio atrai e me envolve, palavras soltas afugentam e me causam ojeriza.
Sou mesmo assim, muito mais silêncio...
E, prefiro ATITUDES, porque palavras o vento leva.
E, prefiro ATITUDES, porque palavras o vento leva.
Célia Regina Carvalho
"Não existiriam os sons, se não houvesse o silêncio"... (Lulu Santos)
Imagens: shutterstock
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