Composição: Carlos Drummond de Andrade
Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Não precisas ser amante,
E nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
E com amor não se paga.
Amor é dado de graça
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
É semeado no vento,
Na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
E a regulamentos vários.
E a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
Bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
Não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
Feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.
E da morte vencedor,
Por mais que o matem (e matam)
A cada instante de amor.
Amiga querida!
ResponderExcluirEssa poesia é linda,eu sou fã de Drumond!
Parabéns pela escolha amiga!
Bjos querida!
Drummond o monstro das letras, ela é linda.
ResponderExcluirAbraços forte
Claudia, amiga... Bom saber que temos algo mais em comum. Quando esse algo mais é o Drummond! Nossa...
ResponderExcluirMaravilha, Principe! Um abraço
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