Composição: Dominguinhos /
Gilberto Gil
Por ser
de lá
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga do roçado.
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado.
Do sertão, lá do cerrado
Lá do interior do mato
Da caatinga do roçado.
Eu quase não saio
Eu quase não tenho amigos
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado.
Por ser
de lá
Na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo.
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada caminhando a esmo.
Na certa por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo.
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada caminhando a esmo.
Imagem: Divulgação Google
Muito lindo o texto, retratando a vida, o cotidiano do sertão.
ResponderExcluirBeijo.
Olá amiga Célia, que lindo texto,mostrando a vida , o cotidiando do morador do sertão.
ResponderExcluirBeijo.
Amiga Célia querida!
ResponderExcluirQue lindo amiga, um mimo de poesia!
Parabéns pelo post!
Bjos querida!
Gilberto Gil sabe fazer poesias...Ainda mais quando retratam a beleza do povo nordestino. Há!braços: Cacau e Fátima
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